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Vê-se que não há lição aprendida do desastre de Mariana, diz Greenpeace

"É sabido que há falhas na fiscalização. Na época de Mariana, falava-se que uma em cada três barragens deveria ter alguma intervenção"

Brumadinho: coordenador de campanhas do Greenpeace, Nilo D'Avila, afirma que está acompanhando o acidente e mobilizando equipes (Corpo de Bombeiros/Divulgação)

Brumadinho: coordenador de campanhas do Greenpeace, Nilo D'Avila, afirma que está acompanhando o acidente e mobilizando equipes (Corpo de Bombeiros/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de janeiro de 2019 às 15h42.

Última atualização em 25 de janeiro de 2019 às 16h01.

São Paulo - O novo rompimento em barragem de mineração em Minas Gerais, desta vez em Brumadinho, é um retrato da insegurança à população causada pela atividade mineradora no país, critica o Greenpeace.

O coordenador de campanhas da ONG ambientalista, Nilo D'Avila, afirma que está acompanhando o acidente e mobilizando equipes, e que no momento possui poucas informações, mas já é capaz de ver semelhanças com a tragédia de Mariana, inclusive pelo envolvimento de uma mesma empresa, a Vale.

"Está muito claro que não ficou lição alguma da tragédia de Mariana. É a mesma companhia, o mesmo tipo de acidente", afirmou D'Avila.

Na avaliação do porta-voz do Greenpeace, há de modo geral negligência por parte do poder público, especialmente do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

"É sabido que há falhas na fiscalização. Na época de Mariana, falava-se que uma em cada três barragens deveria ter alguma intervenção."

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