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Varredura acha R$ 4,60 em conta de empreiteiro

Ildefonso Colares Filho, dirigente da Queiroz Galvão até 2012, declarou à PF que recebia vencimentos de R$ 3 milhões por ano


	Queiroz Galvão: executivo havia sido dirigente da Queiroz Galvão
 (Divulgação/Queiroz Galvão)

Queiroz Galvão: executivo havia sido dirigente da Queiroz Galvão (Divulgação/Queiroz Galvão)

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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2014 às 10h41.

São Paulo - A primeira varredura da Operação Lava Jato para bloquear fortunas atribuídas aos executivos das principais empreiteiras do País localizou R$ 4,60 em uma conta de Ildefonso Colares Filho, ex-diretor da Queiroz Galvão, que foi solto na terça-feira, 18, após passar cinco dias preso na carceragem da PF em Curitiba. Ildefonso foi dirigente da empreiteira até 2012 e declarou à PF que recebia vencimentos de R$ 3 milhões por ano.

A informação sobre o saldo na conta do empresário consta de relatório do Banco Itaú encaminhado ao Banco Central, que recebeu ordens judiciais para embargar os ativos dos executivos das maiores construtoras citadas na investigação da Polícia Federal. O banco foi a primeira instituição financeira a encaminhar os dados dos executivos investigados à Justiça Federal.

Ao todo, foi decretado o bloqueio de R$ 720 milhões dos 25 alvos da Operação Juízo Final, sétima etapa da Lava Jato. Na mesma instituição financeira foram encontrados R$ 12.705,90 em conta do vice-presidente executivo da Mendes Júnior, Sérgio Mendes. A malha fina do Banco Central pegou R$ 4.336,39 na conta de Erton Medeiros Fonseca, da Galvão Engenharia, R$ 6.078,78 na conta de Agenor Franklin Magalhães Medeiros.

A conta mais gorda, no mesmo banco, é a do vice-presidente da Engevix, Gerson de Mello Almada, com R$ 1,4 milhão. Em outra conta Almada tem saldo de R$ 15,6 mil, também no Itaú. Outra instituição financeira que encaminhou os dados bancários de executivos investigados na Lava Jato foi o banco Caixa Geral, com sede em São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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