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"Vamos sentar e fazer uma DR", diz Jungmann sobre Pezão

O encontro ocorrerá ainda hoje (21) no Rio; desde a semana passada, há um mal-estar entre a União e o estado na área de segurança

Raul Jungmann: "Então, vamos sentar e fazer uma DR discussão de relacionamento" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Raul Jungmann: "Então, vamos sentar e fazer uma DR discussão de relacionamento" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de setembro de 2017 às 15h46.

Rio - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que vai "sentar e fazer uma "DR" com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), sobre a atuação das Forças Armadas no Estado.

O encontro vai ocorrer ainda nesta quinta-feira, 21, no Rio. Desde a semana passada, há um mal-estar entre União e Estado na área de segurança.

A cúpula da Defesa indicou que poderia encerrar a cooperação por estar insatisfeita com críticas da Polícia local.

Depois de um encontro da Fecomercio para falar sobre um projeto do órgão, o Segurança Presente, Jungmann disse que cabe às autoridades resolver os problemas de comunicação.

Na conversa, ele e Pezão vão tratar da interação entre os órgãos e, segundo o ministro, "procurar resolver determinados desajustes ou dificuldades que são do desconhecimento de todos".

"Tem problema? Tem. Cabe a gente resolver isso. A sociedade quer e exige isso. Nós vamos ficar aqui até o último dia. Nosso time tem que, cada vez mais, melhorar o desempenho. Então, vamos sentar e fazer uma DR discussão de relacionamento", disse o ministro.

Jungmann também comentou o pedido feito no Twitter pelo secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá, para ter o patrulhamento das forças em 103 áreas conflagradas.

Em primeiro lugar, o ministro afirmou que não o aceitaria e depois disse que a decisão cabe também ao presidente Michel Temer.

"Nós ainda não recebemos esse pedido oficialmente. Mas vamos avaliar com a melhor das boas vontades. Quando eu disse não foi por que isso não estava dentro das diretrizes da GLO Garantia da Lei e da Ordem, mas isso não quer dizer que não vamos analisar com boa vontade" disse o ministro.

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