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Valério é condenado no mensalão mineiro

Ele e dois sócios foram condenados a 9 anos e 2 meses de prisão e a multa de R$ 181 mil cada pelas acusações de lavagem de dinheiro e evasão de divisas


	Marcos Valério: em fevereiro, Valério e seu ex-advogado Rogério Tolentino já haviam sido condenados a 2 anos de prisão cada no mensalão mineiro
 (Antonio Cruz/ABr)

Marcos Valério: em fevereiro, Valério e seu ex-advogado Rogério Tolentino já haviam sido condenados a 2 anos de prisão cada no mensalão mineiro (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2014 às 18h02.

Belo Horizonte - O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza e seus ex-sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz sofreram mais um revés na Justiça.

Já presos para cumprirem penas impostas pelo Supremo Tribunal Federal por envolvimento no mensalão, foram condenados a novas penas de 9 anos e 2 meses de prisão e pagamentos de multa de R$ 181 mil cada pelas acusações de lavagem de dinheiro e evasão de divisas no esquema do mensalão mineiro.

Em fevereiro, Valério e seu ex-advogado Rogério Tolentino já haviam sido condenados a 2 anos de prisão cada no mensalão mineiro. Pela participação no esquema federal, Valério cumpre pena de 37 anos e 5 meses de prisão e Tolentino, de 6 anos e 2 meses.

Segundo o Ministério Público Federal em Belo Horizonte, Valério e seus ex-sócios nas agências SMPB e DNA foram acusados, nesta ação, de enviar ilegalmente para o exterior mais de US$ 628 mil (cerca de R$ 1,4 milhão) por meio da Beacon Hill Service Corporation junto ao JP Morgan Chase Bank, em Nova York, e da subconta da Lonton, offshore constituída em paraíso fiscal para captação de recursos administrados por doleiros.

A juíza Rogéria Maria Castro Debelli, da 4.ª Vara Federal em Belo Horizonte, considerou que, "pela análise da documentação constante dos autos, resulta certa a autoria dos ilícitos, bem como inconteste a prova da materialidade dos mesmos".

Na sentença, proferida no início do ano e divulgada ontem, a juíza ressaltou que os recursos vieram de "uma estrutura organizada para favorecer a chapa composta por Eduardo Azeredo e Clésio Andrade na campanha ao pleito de governador do Estado de Minas Gerais em 1998, por meio do desvio de verbas públicas e obtenção de recursos privados, em cuja implementação eram peça-chave as empresas DNA Propaganda Ltda., SMPB Comunicação Ltda. e seus sócios". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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