Brasil

Vaga de Sérgio Guerra fica para André Carlos Alves de Paula

O ex-presidente nacional do PSDB tratava um câncer no pulmão e morreu em decorrência de pneumonia, aos 66 anos


	Sérgio Guerra, coordenador da campanha de José Serra, em 2010: corpo do tucano será velado e enterrado no Recife
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

Sérgio Guerra, coordenador da campanha de José Serra, em 2010: corpo do tucano será velado e enterrado no Recife (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de março de 2014 às 13h13.

Brasília - O pernambucano André Carlos Alves de Paula ficará com a vaga deixada por Sérgio Guerra na Câmara. Ele é o primeiro suplente da coligação (PMDB-PPS-DEM-PMN-PSDB).

O ex-presidente nacional do PSDB morreu hoje (6) aos 66 anos. Em nota divulgada nesta quinta-feira, o partido lamentou a morte do deputado, que presidia a legenda em Pernambuco.

Sérgio Guerra tratava um câncer no pulmão, estava internado há 15 dias no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo e morreu em decorrência de uma pneumonia. O corpo do tucano será velado e enterrado no Recife (PE). Economista, empresário e criador de cavalos, ele ocupou a presidência nacional do PSDB de 2007 a 2013.

“Ele coordenou de modo muito firme as últimas duas eleições presidenciais e teve como poucos uma qualidade importante na vida pública: saber ouvir. Para nós do PSDB Nacional e de Pernambuco, que ele ajudou a consolidar, e uma grande perda”, disse o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE).

Pernambucano, Sérgio Guerra militou no movimento estudantil e deixa quatro filhos. Foi secretário estadual de Indústria, Comércio e Turismo e de Ciência e Tecnologia durante o governo de Miguel Arraes.

Em 2012, o tucano implementou um processo de reestruturação do partido, com mudanças na comunicação e mais incentivos no uso das redes sociais, como Facebook e Twitter.

No Congresso, Sérgio Guerra propôs o Fundo de Apoio ao Biodiesel e a a regulamentação da atividade de propaganda comercial na modalidade de mídia exterior. Também integrou comissões parlamentares de inquérito (CPIs) e o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosMortesOposição políticaPartidos políticosPolítica no BrasilPSDB

Mais de Brasil

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP

Governos preparam contratos de PPPs para enfrentar eventos climáticos extremos

Há espaço na política para uma mulher de voz mansa e que leva as coisas a sério, diz Tabata Amaral

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdemar