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Vacinas para crianças chegam na segunda quinzena de janeiro, diz Queiroga

Ministro afirmou que Brasil será 'um dos primeiros países' a vacinar faixa etária, mas diversas nações já imunizam público

Queiroga: O Ministério da Saúde realizou uma consulta pública sobre o tema, que durou do dia 23 de dezembro até domingo (© Paul Hennessy / SOPA Images/Sipa USA/Agência Brasil)

Queiroga: O Ministério da Saúde realizou uma consulta pública sobre o tema, que durou do dia 23 de dezembro até domingo (© Paul Hennessy / SOPA Images/Sipa USA/Agência Brasil)

AO

Agência O Globo

Publicado em 3 de janeiro de 2022 às 10h45.

Última atualização em 3 de janeiro de 2022 às 10h46.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira que as vacinas contra a covid-19 para crianças entre 5 e 11 anos começarão a chegar ao Brasil na segunda quinzena de janeiro.

— Na segunda quinzena de janeiro, as vacinas (para crianças) começam a chegar e serão distribuídas, como nós temos distribuído — disse Queiroga, após evento no Ministério da Saúde.

Queiroga também disse que o Brasil será "um dos primeiros países para distribuir vacinas para crianças". Entretanto, diversos países já imunizam essa faixa etária desde o ano passado, como Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, França, Estados Unidos e Israel

— Em relação a essa questão das crianças, ao contrário da narrativa, que é dissolvida pelos fatos, nós vamos ser um dos primeiros países a distribuir vacinas para as crianças — afirmou o ministro.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, no dia 16 de dezembro, a aplicação da vacina da Pfizer para crianças. O governo, no entanto, resistiu a iniciar a imunização, alegando que não há urgência.

O Ministério da Saúde realizou uma consulta pública sobre o tema, que durou do dia 23 de dezembro até domingo. Especialistas criticaram as perguntas da consulta, dizendo que induziam respostas.

Nesta segunda, Queiroga afirmou que a consulta não foi um "referendo" nem um "plebiscito" e que o objetivo é "oferecer aos pais as informações necessárias".

— Nem é referendo, nem plebiscito. É uma consulta pública, seguida de uma audiência pública onde os especialistas das diversas correntes vão poder discutir para a sociedade tomar conhecimento. O objetivo disso, qual é? Oferecer aos pais as informações necessárias para que eles possam tomar as melhores decisões para os seus filhos.

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