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Vacina da Janssen atrasa e não chegará nesta terça ao Brasil

Primeiros 3 milhões de doses chegariam na manhã de terça; imunizantes têm prazo de validade próximo

 (Dado Ruvic/Illustration/File Photo/Reuters)

(Dado Ruvic/Illustration/File Photo/Reuters)

AM

André Martins

Publicado em 14 de junho de 2021 às 13h44.

Última atualização em 14 de junho de 2021 às 14h43.

As primeiras doses da vacina contra covid-19 da Janssen não chegarão ao Brasil nesta terça-feira, 15, como previsto, confirmou a EXAME junto ao Ministério da Saúde.

"A pasta aguarda confirmação da data por parte do laboratório, mas a expectativa é de que as doses cheguem ainda esta semana ao país em três remessas", informou o ministério em nota.

A farmacêutica Janssen, braço farmacêutico da Johnson&Johnson, não comunicou o motivo do cancelamento provisório. 

As doses antecipadas estão próximas do prazo de validade, de 27 de junho, e, por isso, seriam entregues somente às capitais. 

Existe a expectativa de que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aceite a proposta da Janssen de prorrogar o prazo de validade para quatro meses e meio, ante os três atualmente. O envio das doses e a mudança da validade foram aprovadas pela FDA, agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, na última sexta-feira, 11.

No inicio deste mês, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou que o governo conseguiu adiantar 3 milhões de doses para junho, previstas inicialmente para chegar apenas no último trimestre do ano. O Brasil tem firmado um acordo com a Janssen de 38 milhões de doses. A Anvisa aprovou  autorizou o uso emergencial do imunizante no país no dia 31 de março.

A vacina da Janssen requer a aplicação só de uma dose, o que facilita toda a logística de distribuição e de imunização. A eficácia global é de 66%, e 82% no grupo de pessoas com mais de 65 anos. A resposta do corpo para ficar protegido contra o coronavírus leva 14 dias após a aplicação. 

Até o momento o Brasil conta com três vacinas disponíveis para imunizar a população contra a covid-19: Coronavac, Fiocruz/AstraZeneca, e Pfizer.

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