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Quem pode tomar a vacina contra a gripe 2023? Veja quando começa a campanha

A vacina contra a gripe oferecida pelo SUS é do tipo trivalente e protege contra duas cepas do vírus influenza A e uma do influenza B

Vacina: imunização contra a gripe começa em abril. (Gilberto Marques/Governo do Estado de São Paulo/Agência Brasil)

Vacina: imunização contra a gripe começa em abril. (Gilberto Marques/Governo do Estado de São Paulo/Agência Brasil)

Gilson Garrett Jr.
Gilson Garrett Jr.

Repórter de Lifestyle

Publicado em 14 de março de 2023 às 06h14.

Última atualização em 10 de abril de 2023 às 17h13.

O Ministério da Saúde divulgou o calendário do Programa Nacional de Vacinação 2023. Desde fevereiro, postos de saúde estão vacinando pessoas de grupo de risco contra a covid-19 com o imunizante bivalente. A partir de 10 de abril começa a aplicação da vacina contra a gripe.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse à EXAME, no dia da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que a prioridade da sua gestão seria a vacinação, com foco nos esquemas atrasados, além de reforçar as campanhas anuais, como a da gripe.

Quando começa a vacinação contra a gripe?

Apesar do calendário do Ministério da Saúde constar o início da imunização contra a influenza como dia 10 de abril, algumas cidades começaram antes por estarem mais vulneráveis. A aplicação é feita por fases, sendo os mais vulneráveis primeiro. As prefeituras seguem o cronograma federal, mas podem adiantar etapas caso o processo seja mais rápido que o esperado.

Quem pode tomar vacina contra a influenza

  • Pessoas com mais de 60 anos;
  • Adolescentes em medidas socioeducativas;
  • Caminhoneiros e caminhoneiras;
  • Crianças de 6 meses a 5 anos (completos);
  • Forças Armadas;
  • Forças de Segurança e Salvamento;
  • Gestantes e puérperas;
  • Pessoas com deficiência;
  • Pessoas com comorbidades;
  • População privada de liberdade;
  • Povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
  • Professoras e professores;
  • Profissionais de transporte coletivo;
  • Profissionais portuários;
  • Profissionais do Sistema de Privação de Liberdade;
  • Trabalhadoras e trabalhadores da saúde.

Qual é a vacina aplicada no SUS

A vacina contra a gripe oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é do tipo trivalente e protege contra duas cepas do vírus influenza A e uma do influenza B. Há disponível no Brasil o imunizante quadrivalente, que protege contra quatro variantes. Essa versão da vacina é disponível apenas no mercado privado.

Já me vacinei ano passado, preciso me vacinar de novo?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações, a vacinação contra a gripe é anual por dois motivos. "O primeiro é que a proteção conferida pela vacina cai progressivamente seis meses depois da aplicação. O segundo é a variação dos subtipos de influenza circulantes a cada ano. Como eles mudam com frequência, mesmo que o efeito da vacina durasse mais tempo, ela poderia não proteger contra os vírus do inverno seguinte".

A vacina contra a gripe tem efeitos colaterais?

Toda e qualquer vacina pode gerar algum efeito colateral e não há necessidade de se preocupar, apontam médicos e cientistas. Os mais comuns são reações no local da aplicação. Em casos mais raros, há dor de cabeça, febre e fadiga, mas os sintomas passam em até 48 horas.

A recomendação dos médicos é para que, caso os sintomas sejam muito fortes, use medicamentos para controlar a febre e as dores. O uso de anti-inflamatório é desaconselhado porque pode atrapalhar a resposta do corpo ao processo inflamatório natural na criação de anticorpos contra a gripe.

Pode tomar a vacina contra a gripe e contra a covid-19 juntas?

Segundo médicos, especialistas e norma do Ministério da Saúde, as duas vacinas podem ser aplicadas no mesmo dia. A exceção é para o imunizante contra o coronavírus em crianças até 11 anos. Nesses casos, a recomendação é ter um intervalo de 15 dias.

Qual o calendário de vacinação contra a covid-19?

O Ministério da Saúde começou, no dia 27 de fevereiro, uma nova campanha de vacinação contra a covid-19. Para esta fase são convocados brasileiros em grupos de risco -- idosos e imunossuprimido (veja todos os grupos). Eles recebem no braço uma dose do imunizante bivalente da Pfizer que protege contra o vírus original do SARS-CoV-2 e as últimas variantes, como a Ômicron, altamente transmissível.

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