Brasil

Vaccarezza rechaça nova versão sobre mensalão

"Não tem fato novo. O relatório apenas mostra a atuação das empresas de Marcos Valério e fazem um nexo que não tem nexo", disse o deputado Candido Vaccarezza

"O que eu posso dizer é que não houve transferência de dinheiro público, muito menos a acusação do procurador de formação de quadrilha", disse Vacarezza (Vaccarezza.com.br)

"O que eu posso dizer é que não houve transferência de dinheiro público, muito menos a acusação do procurador de formação de quadrilha", disse Vacarezza (Vaccarezza.com.br)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2012 às 15h44.

Brasília - Para representantes da bancada governista, o relatório final da Polícia Federal (PF) que confirmaria a existência do mensalão no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não altera a versão petista.

"Não tem fato novo. O relatório apenas mostra a atuação das empresas de Marcos Valério e fazem um nexo que não tem nexo", disse o deputado Candido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo na Câmara. Ele sustentou, porém, que houve apenas um erro confesso: o caixa 2. "O que eu posso dizer é que não houve transferência de dinheiro público, muito menos a acusação do procurador de formação de quadrilha", disse.

André Vargas, secretário de comunicação do PT, amenizou a divulgação, dizendo que é apenas uma investigação e que ainda tem que passar pelo crivo do Judiciário. "O mensalão é tese da oposição, que a mídia e a Polícia Federal compraram. O Judiciário é que vai dar a última palavra", argumentou. Ele descaracterizou as acusações de que o volume de dinheiro envolvido no esquema fosse para pagar parlamentares para votar favoravelmente às matérias de interesse do governo no Congresso Nacional.

Depois de seis anos de investigação, a PF concluiu que o Fundo Visanet, com participação do Banco do Brasil, foi uma das principais fontes de financiamento do esquema montado pelo publicitário Marcos Valério. Com 332 páginas, o documento da PF, divulgado pela revista "Época", joga por terra a pretensão do ex-presidente Lula de provar que o mensalão nunca existiu e que seria uma farsa montada pela oposição.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoEscândalosFraudesPartidos políticosPolítica no BrasilPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Quais os próximos passos após o indiciamento de Bolsonaro e 36 aliados por tentativa de golpe?

Inmet prevê chuvas intensas em 12 estados e emite alerta amerelo para "perigo potencial" nesta sexta

'Tentativa de qualquer atentado contra Estado de Direito já é crime consumado', diz Gilmar Mendes

Entenda o que é indiciamento, como o feito contra Bolsonaro e aliados