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USP, Unesp e Unicamp receberão R$203 milhões a menos em 2015

A estimativa é do próprio governo estadual, responsável por repassar dinheiro às universidades


	USP: a Universidade de São Paulo deve receber R$ 121 milhões a menos, em um orçamento de R$ 4,8 bilhões
 (Wikimedia Commons/User:Gaf.arq)

USP: a Universidade de São Paulo deve receber R$ 121 milhões a menos, em um orçamento de R$ 4,8 bilhões (Wikimedia Commons/User:Gaf.arq)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2015 às 12h49.

São Paulo - USP, Unicamp e Unesp devem receber R$ 203 milhões a menos do que o previsto em 2015. A estimativa é do próprio governo estadual, responsável por repassar dinheiro às universidades.

Somados, os orçamentos das três para este ano eram de cerca de R$ 9,2 bilhões. Com o cenário mais pessimista, as instituições reduziram ainda mais os gastos de custeio.

A previsão consta no decreto de contingenciamento de despesas dos órgãos estaduais, publicado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em janeiro.

Outros setores importantes, como a educação básica, a saúde e obras de transportes, também foram afetados pela medida.

As três universidades recebem cota fixa de 9,57% da arrecadação paulista do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Isso significa que não há corte de recursos, mas repasse menor, fruto da arrecadação mais baixa. O governo culpa o desempenho fraco da economia no País.

A Universidade de São Paulo (USP) deve receber R$ 121 milhões a menos, em um orçamento de R$ 4,8 bilhões.

A reitoria informou que, em relação a 2013, cortou 25% dos gastos de custeio e investimento. Sustenta ainda que outros ajustes orçamentários já haviam sido feitos, como o plano de demissão voluntária de funcionários.

"Saímos na frente no sentido de fazer controle, otimizar nossas atividades", disse o reitor da USP, Marco Antonio Zago ao jornal O Estado de S. Paulo. Segundo ele, o recuo de despesas não prejudicou o ensino, a pesquisa e a extensão.

A Secretaria De Planejamento justificou as perdas com o quadro econômico fraco. Disse também que as universidades têm autonomia de gastos e as previsões são reavaliadas a cada quatro meses.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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