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USP terá policiamento comunitário a partir de segunda-feira

Alunas da instituição também poderão realizar um curso de defesa pessoal contra assédio, segundo Moraes


	Vista aérea da USP: previsto para ter início neste mês, mas até então sem data definida, o início do trabalho dos policiais comunitários foi acelerado após um estudante ser baleado pelas costas no câmpus nessa terça-feira
 (George Campos / USP Imagens)

Vista aérea da USP: previsto para ter início neste mês, mas até então sem data definida, o início do trabalho dos policiais comunitários foi acelerado após um estudante ser baleado pelas costas no câmpus nessa terça-feira (George Campos / USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2015 às 15h48.

São Paulo - O secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, anunciou nesta quarta-feira, 2, que o novo policiamento comunitário na Universidade de São Paulo (USP) vai começar na próxima segunda-feira, 7.

Alunas da instituição também poderão realizar um curso de defesa pessoal contra assédio, segundo Moraes.

Previsto para ter início neste mês, mas até então sem data definida, o início do trabalho dos policiais comunitários foi acelerado após um estudante ser baleado pelas costas no câmpus nessa terça-feira, 1.

Nesta manhã, o secretário se reuniu com o reitor da USP, Marco Antonio Zago, para tratar da segurança na universidade e da nova forma de policiamento.

De acordo com Moraes o convênio da USP com a pasta deve ser assinado até esta quinta-feira, 3, para que os PMs já trabalhem no câmpus a partir da próxima segunda-feira, 7. O modelo é inspirado no método japonês Koban e deve receber sugestões da comunidade acadêmica.

"A base do policiamento é a relação com comunidade", disse o secretário. "Não há nada relacionado com a Polícia Militar de antes, na época da ditadura, como alguns querem comparar. Ela vai servir para proteger."

Os policiais serão voluntários e terão idade semelhante a dos estudantes. Eles também usarão um fardamento diferente e não terá rotatividade entre os agentes que atuam na USP.

Os policiais usarão a base da Guarda Civil Metropolitana (GCM) que já existe no câmpus. "Casos de distúrbio ou reintegração de posse não serão feitos pelo policiamento comunitario", disse Moraes.

"Os policiais e a GCM passarão por um curso de treinamento comum. Também será oferecido para as alunas um curso de treinamento defensivo contra assédios", afirmou o secretário.

O Conselho de Segurança (Conseg) da USP também vai ser lançado a partir da assinatura do convênio. Professores, alunos e funcionários devem indicar representantes para o conselho, que terá reuniões mensais. Uma das primeiras discussões será sobre horário de fechamento e abertura de portões da universidade.

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