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USP prevê fechar o ano com déficit de R$ 659,9 milhões

Em crise, a USP reduziu as despesas com custeio e investimento de 48,2% e, na folha de pagamento, economizou 12,7%, em relação a 2013


	USP: de acordo com o diretor, a USP deverá receber R$ 360 milhões a menos nos repasses do governo do Estado
 (USP Imagens)

USP: de acordo com o diretor, a USP deverá receber R$ 360 milhões a menos nos repasses do governo do Estado (USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2016 às 16h26.

São Paulo - A Universidade de São Paulo (USP) atualizou a revisão orçamentária e prevê encerrar o ano de 2016 com um déficit de R$ 659,9 milhões, valor R$ 116 milhões maior do que o previsto no orçamento aprovado em dezembro do ano passado.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 5, pelo presidente da Comissão de Orçamento e Patrimônio (COP) e pelo diretor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) Adalberto Américo Fischmann.

De acordo com o diretor, a USP deverá receber R$ 360 milhões a menos nos repasses do governo do Estado em relação à projeção inicial da universidade.

Em crise, a USP reduziu as despesas com custeio e investimento de 48,2% e, na folha de pagamento, economizou 12,7%, em relação a 2013.

Em setembro, a universidade divulgou no Diário Oficial do Estado a lista dos servidores classificados a participar de mais um Programa de Incentivo à Demissão Voluntária (PIDV), com 397 nomes.

Para evitar problemas no atendimento dos hospitais atendidos pela instituição, médicos, enfermeiros, e profissionais de enfermagem não puderam participar do programa.

O gasto com o plano será limitado a R$ 118,3 milhões - valor remanescente do primeiro programa, aprovado em 2014 que teve adesão de 1.433 servidores e no qual foram gastos R$ 281 milhões.

Para fechar as contas, a USP vem usando reservas bancárias desde junho de 2012 e viu o saldo de sua poupança despencar de R$ 3,61 bilhões para R$ 1,3 bilhão, no fim do ano passado. A previsão no plano orçamentário plurianual previa que os cofres praticamente zerariam até 2018.

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