RAQUEL DODGE: quadro de possível interferência na formação de opinião dos eleitores "afronta a integridade do processo eleitoral" (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 6 de outubro de 2018 às 18h09.
São Paulo - A procuradora-geral Raquel Dodge disse nesta sábado, 6, que "não é fácil atingir o ponto de credibilidade que a Justiça Eleitoral brasileira alcançou".
Durante o processo de verificação dos sistemas de votação, na sede do Tribunal Superior Eleitoral, onde foram conferidas a autenticidade e a integridade de quatro softwares utilizados no recebimento dos arquivos das urnas eletrônicas e a inserção dos dados no sistema de totalização da Corte, Raquel disse que "a urna eletrônica funciona".
Raquel acumula os cargos de procuradora-geral da República e procuradora-geral eleitoral. Ela defendeu enfaticamente a segurança de todo o processo eleitoral. "[A urna eletrônica] está habilitada a contar adequadamente a vontade do eleitor."
Neste domingo, 7, mais de 147 milhões de brasileiros estão habilitados a votar.
A segurança do sistema eletrônico de votação também foi mencionada pela ministra Rosa Weber. "Temos um sistema ágil, seguro e auditável. A população pode ter certeza que o resultado que será divulgado será a exata manifestação apresentada na urna", afirmou Rosa, durante visita ao comitê de imprensa montado no TSE.