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Unicef conscientiza sobre exploração infantil durante a Copa

O Unicef está aproveitando a Copa do Mundo para promover campanhas contra a exploração sexual e o trabalho infantil no Brasil


	Unicef: campanhas têm perspectiva a longo prazo
 (Noel Celis/AFP)

Unicef: campanhas têm perspectiva a longo prazo (Noel Celis/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2014 às 14h09.

Rio de Janeiro - O Unicef está aproveitando a Copa do Mundo para promover campanhas contra a exploração sexual e o trabalho infantil no Brasil, já que o mundial "é uma oportunidade" para promover essas ações, segundo explicou a chefe do programa de proteção às crianças do Unicef, Casimira Benge.

Apesar de aproveitar o campeonato, as campanhas têm "perspectiva a longo prazo", afirmou Benge em entrevista coletiva no Rio de Janeiro.

O eixo central das ações é um aplicativo para telefones celulares chamado "Proteja Brasil" que procura "pôr nas mãos das pessoas uma ferramenta" que permita dar informação sobre a realidade do exploração infantil assim como dotar da oportunidade de denunciar essas situações de abuso.

Segundo Casimira, o Brasil é um "país de megaeventos" como o Carnaval e o Ano Novo, quando "a violência também é mega" para os 56 milhões de crianças que vivem no país.

Nesse sentido, a representante disse que a Copa é "uma oportunidade" para divulgar princípios contra a exploração infantil porque se produz "uma grande mobilização social".

A direção do Unicef destacou que a campanha foi planejada com base nos "dados de vulnerabilidade" recolhidos durante a Copa das Confederações de 2013 assim como durante diversas edições do Carnaval em que os responsáveis da organização trabalharam para obter essas informações preliminares.

O projeto, desenvolvido em parceria com a associação "Save the Dream", tem também como objetivo "sensibilizar os turistas" para que se aproximem do Brasil na campanha e ajudem a denunciar possíveis casos de exploração infantil.

Casimira enfatizou que o Unicef não quer "criar um estigma" sobre os turistas e disse que "devemos quebrar o mito de que só os visitantes" cometem abusos sexuais contra menores.

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