Brasil

União Brasil confirma saída de Bivar da presidência do partido

No entanto, Partido recusou expulsar deputado da legenda

Deputado Federal Luciano Bivar (Jefferson Rudy/Agência Senado/Agência Senado)

Deputado Federal Luciano Bivar (Jefferson Rudy/Agência Senado/Agência Senado)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 15 de maio de 2024 às 16h47.

A Executiva Nacional do União Brasil decidiu confirmar a decisão de tirar o deputado Luciano Bivar (PE) da presidência da legenda. O partido já havia decidido nesse sentido, de forma provisória, no final de março, e referendou a decisão em reunião realizada ontem.

Bivar, que fundou e comandou por décadas o PSL, foi o primeiro presidente do União Brasil, partido formado em 2021 da fusão do DEM com o PSL. Isolado pelos políticos egressos do DEM, Bivar queria se manter no comando da legenda e contestava a eleição de Antônio Rueda para o comando do União.

A relatora do caso é a senadora Professora Dorinha Seabra Rezende (TO), que também decidiu contra expulsar Bivar do partido, decisão que também foi acatada pela Executiva do União.

Rueda chegou a apresentar suspeitas de que a sua casa de praia em Pernambuco e a de sua irmã, tesoureira da sigla, poderiam ter sido incendiadas a mando de Bivar. O caso é investigado pela Polícia Federal. O ex-presidente do partido disse em março que o caso é uma "ilação".

A nova direção nacional do União Brasil está prevista para assumir em junho. Além de Rueda na presidência, o partido terá ACM Neto como vice-presidente e o senador Davi Alcolumbre (AP) como secretário-geral.

Como era vice-presidente do União Brasil na gestão de Bivar, Rueda assumiu a presidência da legenda com o impedimento dele e antes do prazo previsto, em junho.

Acompanhe tudo sobre:Luciano BivarUnião Brasil

Mais de Brasil

'Tentativa de qualquer atentado contra Estado de Direito já é crime consumado', diz Gilmar Mendes

Entenda o que é indiciamento, como o feito contra Bolsonaro e aliados

Moraes decide manter delação de Mauro Cid após depoimento no STF

Imprensa internacional repercute indiciamento de Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe