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Um dos tiros que atingiu estudante no Rio foi disparado por PM

Maria Eduarda Alves da Conceição, de 13 anos, foi morta no dia 30 de março dentro de uma escola em Acari (zona Norte do Rio)

Protesto contra morte de Maria Eduarda Alves da Conceição, de 13 anos, dentro de uma escola no Rio de Janeiro 03/04/2017 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Protesto contra morte de Maria Eduarda Alves da Conceição, de 13 anos, dentro de uma escola no Rio de Janeiro 03/04/2017 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2017 às 17h41.

Última atualização em 7 de abril de 2017 às 17h45.

Um dos cinco tiros que atingiram a estudante Maria Eduarda Alves da Conceição, de 13 anos, morta no dia 30 de março dentro de uma escola em Acari (zona norte do Rio), partiu da arma do cabo Fábio de Barros Dias, que participava de ação policial na vizinhança da unidade escolar.

Esse tiro acertou a perna da estudante, atingida também na cabeça e em outras partes do corpo. É possível, portanto, que a adolescente não tenha sido morta por esse disparo.

A informação sobre o tiro, não confirmada pela Polícia Civil, foi divulgada na tarde desta sexta-feira, 7, pela Globonews.

Dias e o sargento David Centeno já foram indiciados pelo crime de homicídio doloso (intencional) por outra ação ocorrida na sequência do tiroteio que acabou atingindo Maria Eduarda: os dois atiraram à queima-roupa contra Alexandre Santos Albuquerque e Júlio Cesar Ferreira de Jesus, supostos autores de roubos na região, quando os dois estavam deitados no chão, aparentemente feridos e imóveis, em frente à Escola Municipal Daniel Piza.

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