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Depois de ter negado a manifestação pró-governo durante os protestos pelo impeachment no último domingo (13), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, decidiu permitir que os opositores do governo se manifestem lado a lado dos apoiadores, que já tinham marcado uma manifestação para amanhã na avenida Paulista. Segundo a Folha de S.Paulo, nos bastidores, integrantes do governo Alckmin admitem o "dois pesos, duas medidas" em relação aos atos.

Efetivo da PM chega a São Bernardo do Campo e evita tumulto

Carta aberta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Creio nas instituições democráticas, na relação independente e harmônica entre os Poderes da República, conforme estabelecido na Constituição Federal.

Dos membros do Poder Judiciário espero, como todos os brasileiros, isenção e firmeza para distribuir a Justiça e garantir o cumprimento da lei e o respeito inarredável ao estado de direito.

Creio também nos critérios da impessoalidade, imparcialidade e equilíbrio que norteiam os magistrados incumbidos desta nobre missão.

Por acreditar nas instituições e nas pessoas que as encarnam, recorri ao Supremo Tribunal Federal sempre que necessário, especialmente nestas últimas semanas, para garantir direitos e prerrogativas que não me alcançam exclusivamente, mas a cada cidadão e a toda a sociedade.

Nos oito anos em que exerci a presidência da República, por decisão soberana do povo - fonte primeira e insubstituível do exercício do poder nas democracias - tive oportunidade de demonstrar apreço e respeito pelo Judiciário.

Não o fiz apenas por palavras, mas mantendo uma relação cotidiana de respeito, diálogo e cooperação; na prática, que é o critério mais justo da verdade.

Em meu governo, quando o Supremo Tribunal Federal considerou-se afrontado pela suspeita de que seu então presidente teria sido vítima de escuta telefônica, não me perdi em considerações sobre a origem ou a veracidade das evidências apresentadas.

Naquela ocasião, apresentei de pleno a resposta que me pareceu adequada para preservar a dignidade da Suprema Corte, e para que as suspeitas fossem livremente investigadas e se chegasse, assim, à verdade dos fatos.

Agi daquela forma não apenas porque teriam sido expostas a intimidade e as opiniões dos interlocutores.

Agi por respeito à instituição do Judiciário e porque me pareceu também a atitude adequada diante das responsabilidades que me haviam sido confiadas pelo povo brasileiro.

Nas últimas semanas, como todos sabem, é a minha intimidade, de minha esposa e meus filhos, dos meus companheiros de trabalho que tem sido violentada por meio de vazamentos ilegais de informações que deveriam estar sob a guarda da Justiça.

Sob o manto de processos conhecidos primeiro pela imprensa e só depois pelos diretamente e legalmente interessados, foram praticado atos injustificáveis de violência contra minha pessoa e de minha família.

Nesta situação extrema, em que me foram subtraídos direitos fundamentais por agentes do estado, externei minha inconformidade em conversas pessoais, que jamais teriam ultrapassado os limites da confidencialidade, se não fossem expostas publicamente por uma decisão judicial que ofende a lei e o direito.

Não espero que ministros e ministras da Suprema Corte compartilhem minhas posições pessoais e políticas.

Mas não me conformo que, neste episódio, palavras extraídas ilegalmente de conversas pessoais, protegidas pelo Artigo 5º. da Constituição, tornem-se objeto de juízos derrogatórios sobre meu caráter.

Não me conformo que se palavras ditas em particular sejam tratadas como ofensa pública, antes de se proceder a um exame imparcial, isento e corajoso do levantamento ilegal do sigilo das informações.

Não me conformo que o juízo personalíssimo de valor se sobreponha ao direito.

Não tive acesso a grandes estudos formais, como sabem os brasileiros. Não sou doutor, letrado, jurisconsulto. Mas sei, como todo ser humano, distinguir o certo do errado; o justo do injusto.

Os tristes e vergonhosos episódios das últimas semanas não me farão descrer da instituição do Poder Judiciário. Nem me farão perder a esperança no discernimento, no equilíbrio e no senso de proporção de ministros e ministras da Suprema Corte.

Justiça, simplesmente justiça, é o que espero, para mim e para todos, na vigência plena do estado de direito democrático.

Luiz Inácio Lula da Silva

Lula divulga carta aberta na qual diz que espera justiça

Motoqueiros tentam invadir Planalto e são afastados por PM

Rogério Rosso é eleito presidente da comissão do impeachment

Justiça derruba uma das liminares sobre nomeação de Lula

Lula fala de imperador de Roma: "não quero fazer como Nero"

Em áudio, Lula diz que "peões" bateriam em "coxinhas" em SP

Moro libera novos áudios de ligações do ex-presidente Lula

Em conversa com o filho Fábio, a esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou os panelaços contra o governo Dilma, dizendo querer que as pessoas "enfiassem as panelas no c...".

Em áudio, Marisa Letícia xinga adeptos dos panelaços

Efetivo policial desta sexta-feira será o mesmo do dia 13

O SSP, Alexandre de Moraes, recebeu hoje representantes da CUT, da Central de Movimentos Populares, da Central dos Trabalhadores do Brasil, da UNE, juntamente com o presidente estadual do PT, Emídio de Souza e do deputado estadual José Zico Prado (PT), que reiteraram a solicitação realizada na 3º feira, para a ocupação da Avenida Paulista para o exercício do livre direito de manifestação e expressão de suas ideias.

O Secretário da Segurança repetiu a todos eles os princípios que norteiam as atividades das forças de segurança de São Paulo, dentre os quais o de assegurar a liberdade de manifestação, de todos os pensamentos, em um ambiente de paz e de segurança.

A secretaria de segurança reconhece o direito à livre manifestação das entidades com as quais reuniu-se hoje, tendo planejado o mesmo esquema de segurança realizado para as manifestações do último Domingo, de maneira a garantir a tranquilidade dos manifestantes. O efetivo policial será o mesmo da manifestação do dia 13, ainda que, segundo os organizadores, estejam sendo esperadas entre 100 e 200 mil pessoas.

No entanto, como foi explanado, fatos recentes exigem de todos nós, mais do que nunca, bom senso e serenidade. A prioridade máxima da Polícia será garantir a paz e a segurança de todos. Se for necessário, adaptando-se a novas circunstâncias para evitar confrontos.

Ato de juristas pró-Dilma lota Salão Nobre da Faculdade de Direito da USP. Foto: Ricardo Régener/Arquivo Pessoal pic.twitter.com/tVZBXhG5sp

— Exame (@exame) 17 de março de 2016

Advogados farão ato pró-Dilma no centro de São Paulo

A juíza Regina Formisano, da 6ª vara federal do Rio de Janeiro, também concedeu liminar que suspende a posse de Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil. Trinta minutos após posse de Lula, um juiz de Brasília também tomou decisão semelhante. 

- Veja aqui todos as gravações telefônicas reveladas pelo juiz federal Sérgio Moro, obtidas no âmbito da Lava Jato.

- As provas, porém, podem ser anuladas, pois alguns grampos foram obtidos após ordem de Moro para que se interrompessem as gravações. Entenda aqui.

- Veja aqui o impacto das provas caso elas ainda se mantenham válidas.

- Veja aqui como foi a posse do ex-presidente Lula como ministro-chefe da Casa Civil e o discurso da presidente Dilma Rousseff no evento.

- Enquanto isso, manifestantes em São Paulo dormiram na Avenida Paulista em protesto. Houve protesto também em Brasília, na porta do Palácio do Planalto. Leia aqui.

- Veja aqui a íntegra da liminar que suspendeu a posse de Lula como ministro, assinada pelo juiz federal Itagiba Catta Preta Neto.

- O governo imediatamente reagiu e apresentou recurso. Entenda aqui.

- Na Câmara dos Deputados, foi definida a Comissão Especial do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Veja aqui, com os 65 nomes.

Entenda como as ligações de Lula e Dilma foram grampeadas

Juiz que suspendeu posse de Lula aderiu a atos anti-PT

PMDB debate saída do governo em reunião no dia 29

Só STF pode quebrar sigilo de fala de Dilma, diz Cardozo

A Nação está perplexa! As conversas gravadas entre o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a Presidente Dilma Rousseff e outras autoridades, revelam um quadro gravíssimo que se abate sobre o país.

As referências desairosas, deselegantes e desrespeitosas à Ordem dos Advogados do Brasil, ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional, com a utilização de termos impronunciáveis, a par da perplexidade causada, por se tratar de conceitos emitidos por pessoa proeminente da República, atestam a precária visão que algumas figuras públicas guardam e expressam sobre as instituições nacionais.

A Advocacia está indignada com a grave ofensa dirigida a OAB pelo Ministro Chefe da Casa Civil, Jaques Wagner.

A Ordem dos Advogados do Brasil, reitera seu compromisso com a sociedade brasileira, na defesa da Democracia e do Estado de Direito e repele os termos com que importantes instituições foram tratadas, defende a apuração rigorosa dos fatos e deposita sua absoluta crença na missão a cargo do Supremo Tribunal Federal.

As gravações, que exibem a forma enviesada com que quadros políticos tratam a República, possuem conteúdo que não pode ser desprezado. Também é necessário avaliar as circunstâncias em que tais gravações foram obtidas, quando envolvem o sigilo que deve nortear a relação entre o advogado e seu constituinte.

Diante da gravidade da situação, foram convocados para reunião extraordinária o Colégio de Presidentes de Secionais e o Conselho Federal da OAB, para análise e propositura das medidas adequadas.

Nesse momento de grande tensão social e política, a OAB conclama brasileiras e brasileiros a se unirem em torno dos princípios estatuidos na Constituição Federal.

Diretoria da OAB Nacional

Gilmar Mendes, ministro do STF, será o relator de mandado de segurança contra a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O problema: Mendes é um desafeto declarado do governo petista. 

Mendes acumula maioria das ações contra posse de Lula no STF

Os Procuradores da República do caso Lava Jato em Curitiba têm o dever de esclarecer que as interceptações telefônicas foram legalmente determinadas pelo Juízo da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba.

As tentativas de amedrontar policiais federais, auditores da Receita Federal, procuradores da República e o juiz federal Sérgio Moro devem ser repudiadas. Os atentados à investigação revelam a extensão do abuso de poder e do descaso com o Estado Democrático de Direito na República.

As conversas telefônicas constituem evidências de obstrução à investigação, em uma guerra subterrânea e desleal travada nas sombras, longe dos tribunais. O Estado Democrático não existe sem o Direito. Não há Direito sem um Poder Judiciário independente. Não há independência do Poder Judiciário se não forem respeitadas as suas decisões.

A força das investigações na Lava Jato deriva da busca da verdade e da Justiça, com base em princípios e regras compartilhados com a sociedade e estabelecidos na Constituição. O Ministério Público Brasileiro e a Justiça não se amedrontarão e darão fiel cumprimento à lei.

Todos os atos processuais da investigação Lava Jato são submetidos a diversas instâncias do Poder Judiciário, conforme o devido processo legal, e é essa a forma própria de discussão das investigações e das decisões.

Ressaltamos que as decisões judiciais foram proferidas a pedido do Ministério Público Federal, por seus procuradores da República, os quais assumem publicamente a sua responsabilidade pela condução das investigações.

Por fim, reafirmamos nossa confiança nas instituições democráticas, no funcionamento do Poder Judiciário, no princípio Republicano e, sobretudo, no primado de que todos são iguais perante a Lei.

Procuradores da República da força-tarefa do caso Lava Jato:

Antonio Carlos Welter
Athayde Ribeiro Costa
Carlos Fernando dos Santos Lima
Deltan Martinazzo Dallagnol
Diogo Castor de Mattos
Isabel Cristina Groba Vieira
Januário Paludo
Jerusa Burmann Viecili
Julio Carlos Motta Noronha
Laura Gonçalves Tessler
Orlando Martello Junior
Paulo Roberto Galvão de Carvalho
Roberson Henrique Pozzobon

Vamos puxar um hino ecumênico, diz um manifestante na Av. Paulista. Começam todos, então, a rezar o Pai Nosso pic.twitter.com/6zJW4Cj2Sj

— Exame (@exame) 17 de março de 2016

Um grupo de manifestantes estendeu uma bandeira do Brasil no chão, na esquina da Av. Paulista com a Rua Pamplona pic.twitter.com/aq36d88VjR

— Exame (@exame) 17 de março de 2016

Barracas são armadas no local por manifestantes. Passaremos a noite aqui, disseram eles, ao som do hino nacional pic.twitter.com/JldWxCZGgq

— Exame (@exame) 17 de março de 2016

Câmara define comissão especial do impeachment

Eduardo Cunha, encerra a votação para a comissão do impeachment.

Foram 433 votos para o "Sim". Apenas um voto contra.

Câmara define comissão especial do impeachment

O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, explica grampo de conversa entre Dilma e Lula. Segundo ele, fala da presidente foi desvirtuada. Ele repetiu os argumentos que Dilma expôs há pouco durante discurso na cerimônia de posse: teor da conversa era devido ao fato que o ex-presidente não estaria presente na cerimônia de posse. 

Só STF pode quebrar sigilo de fala de Dilma, diz Cardozo

Deputados da oposição vestem bandeiras do Brasil e faixas verde e amarelo durante sessão que decide integrantes da comissão de impeachment. 

"Moro! Moro! Moro!", gritam eles.

Bruno Balestrero, administrador de empresas, explica porque dormiu Paulista e pretende ficar até a renúncia da Dilma pic.twitter.com/VODGGneZTg

— Exame (@exame) 17 de março de 2016

Segundo ele, cerca de cinquenta pessoas dormiram na avenida de ontem pra hoje é se organizaram pra ganhar força e permanecer no protesto.

— Exame (@exame) 17 de março de 2016

Logo após a lista, presidente da Câmara pede que se abra a votação.

Paralamentares pedem mais tempos e fazem novos pronunciamentos.

Diversos desentendimentos surgem nos pronunciamentos dos líderes dos partidos da Câmara. Há confusão por conta das mudanças de sigla por parte de parlamentares.

Cunha pede que as manifestações não "obstruam o processo".

O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, dará entrevista nesta tarde para informar detalhes.

Governo apresenta recurso contra suspensão de posse de Lula

"A agilidade vai ser total", prometeu o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), sobre a comissão especial do impeachment, que deve ser instalada nesta quinta-feira (17).

Agilidade da comissão de impeachment será total, diz Cunha

A Fiesp já começou a inflar seu pato gigante, presente nas últimas manifestações na Av. Paulista

— Exame (@exame) 17 de março de 2016

Pequenos patos também estão sendo inflados pela FIESP e devem ser distribuídos aos manifestantes já já

— Exame (@exame) 17 de março de 2016

Quase prontos pro arremesso... pic.twitter.com/LLkrETKttE

— Exame (@exame) 17 de março de 2016

Sorvete, cerveja, milho e camisetas... O número de ambulantes também cresceu muito na Av. Paulista agora de tarde pic.twitter.com/XnO6p5POih

— Exame (@exame) 17 de março de 2016

Como problema pouco é bobagem, inicia-se agora a sessão que escolhe a Comissão Especial que pode dar prosseguimento ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Cunha abre sessão para eleição de comissão do impeachment

A paciência acabooooouuu, bradam os manifestantes pic.twitter.com/FKfIxT3fta

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A hashtag #QuedaDoPlanalto é o segundo assunto mais comentado do mundo agora. No Brasil, é o primeiro.

A quantidade de manifestantes na Avenida Paulista aumentou consideravelmente desta manhã para o início da tarde. pic.twitter.com/rIu9VUEyoQ

— Exame (@exame) 17 de março de 2016

Um dos líderes da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, pronunciou-se em frente ao prédio da Justiça Federal do Paraná, onde ocorre manifestação em favor de Moro.

"O Ministério Público brasiileiro não se amendrontará", diz. Para ele, todas as decisões judiciais foram proferidas a pedido do MPF e cumpridas de acordo com a lei pelo juiz federal.

"O MPF assume sua responsabilida de pela condução das investigações", em menção à gravação do telefonema de Dilma captado após o horário de término do mandado de grampo.

As intercepções foram feitas pela Polícia Federal (PF) no âmbito da 24ª fase da Operação Lava Jato. 

Veja os áudios e relatórios das ligações grampeadas pela PF

O juiz federal Sérgio Moro reconheceu que a fatídica interceptação telefônica ocorreu duas horas depois de ele ter determinado a suspensão das gravações, o que pode a tornar ilegal.

Moro assume que grampo ocorreu depois de suspender gravações

No grupo que apoia o Partido dos Trabalhadores, muitos gritavam "o campeão voltou", numa referência direta ao retorno de Lula ao governo, enquanto os que defendem a saída de Dilma diziam "Lula ladrão, seu lugar é na prisão".

Clima entre manifestantes fica tenso na Esplanada

De acordo com o jurista Fábio Medina Osório, especialista em direito administrativo pela Universidade Complutense de Madrid, a nomeação de Lula traduz um desvio de poder da presidente Dilma Rousseff em buscar um interesse privado em detrimento do interesse público.

“A decisão liminar que suspende a posse do ex-presidente só amplia os indícios de que Dilma cometeu um crime de responsabilidade administrativa”, diz.

A decisão da liminar será julgada em primeira instância no Tribunal Regional Federal (TRF). Se a decisão for favorável à suspensão, a ação será encaminhada ao Supremo Tribunal de Justiça (STF) e, posteriormente, ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o jurista, o governo deve recorrer e a decisão pode ser encaminhada direto ao Supremo. 

Mooooooro. É o que mais se escuta por aqui pic.twitter.com/1mUJ0dEiXH

— Exame (@exame) March 17, 2016

Alexandre de Moraes foi à Avenida Paulista e foi hostilizado por manifestantes.

Precisou de escolta policial para sair dali.

Neste minuto, pessoas que trabalham na região e estão na hora do almoço se juntam ao protesto pic.twitter.com/G02ENDVud5

— Exame (@exame) March 17, 2016

Houve agressão entre manifestantes há pouco.

Um jovem de camiseta vermelha foi agredido por outro agora pouco. Um casal, que foi defender o rapaz a favor do governo, apanhou junto

— Exame (@exame) March 17, 2016

Os dois jovens de opiniões contrárias fugiram, enquanto o casal agredido foi levado em uma viatura da polícia

— Exame (@exame) March 17, 2016

O juiz federal Itagiba Catta Preta Neto concedeu nesta quinta-feira (17) uma liminar para sustar o ato de nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil ou qualquer outro que outorgue prerrogativa de foro.

Catta Preta Neto é titular da 4ª Vara Federal do Distrito Federal. A decisão é provisória e cabe recurso.

O juiz alega que a "a posse e exercício no cargo" do ex-presidente Lula podem causar "intervenção, indevida e odiosa (...), na atividade policial, do Ministério Público e mesmo no exercício no Poder Judiciário, pelo Senhor Luiz Inácio Lula da Silva";

Segundo o juiz, isso "implica na intervenção direta, por ato da Excelentíssima Senhora Presidente da República, em órgãos do poder judiciário, com deslocamento de competências". 

Decisão de Juiz federal do DF sobre posse de Lula na Casa Civil

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A editora Tatiana Vaz está na Avenida Paulista acompanhando ao vivo os protestos na região. De acordo com suas informações, cresce a presença de pessoas participando da manifestação.

Manifestação só aumenta Avenida Paulista pic.twitter.com/YpKPlfYJ0E

— Exame (@exame) 17 de março de 2016

O juiz federal Itagiba Catta Preta Neto concedeu uma liminar para sustar o ato de nomeação de Lula para ministro-chefe da Casa Civil ou qualquer outro que outorgue prerrogativa de foro.

Neto é titular da 4ª Vara Federal do Distrito Federal. A decisão é provisória e cabe recurso.

A informação foi antecipada pela GloboNews.

Em uma cerimônia de posse marcada por palavras de ordem e protestos, público presente faz fila para abraçar e tirar selfies com o agora ministro da Casa Civil, Luiz Inácio Lula da Silva. 

"Há um Brasil que luta contra a corrupção, que respeita as instituições democráticas e os direitos individuais. Este está comprometido com o crescimento e inclusão de todos os cidadãos. E conta com nosso trabalho e nossa determinação."

"Para o bem do Brasil, os pré-julgamentos devem acabar."

"Convulsionar a sociedade em cima de inverdades e práticas criticáveis viola garantias constitucionais, viola direitos dos cidadãos e abre precedentes gravíssimos. Os golpes começam assim."

Alexandre Frota acabou de chegar com a camiseta do Revoltados Online. Disse que vai trazer um caminhão pra trazer mais gente pra avenida. Parte dos manifestantes diz que caminhão não vai passar pela avenida porque o ato não é circo, trata-se de um protesto voluntário, apartidario e sem liderança, disseram. 

"Se se fere prerrogativas da presidência da República, o que farão com as prerrogativas dos cidadãos?"

Dilma mostra o fatídico termo de posse com apenas uma assinatura. Ela diz que Marisa Letícia não está bem de saúde e só seria usado caso Lula faltasse a cerimônia de hoje.

"Queremos saber quem o autorizou, quando o autorizou, quando não tinha nada que pudesse levantar suspeitas sobre o caráter republicano. É uma interpretação desvirtuada", diz a presidente.

"Investigações baseadas em grampos ilegais não favorecem a democracia nesse país. Fica nítida a tentativa de ultrapassar o Estado Democrático de Direito."

"Não há justiça quando delações são transformadas públicas de forma seletiva para execração de investigados e quando depoimentos são transformados em fatos espetaculares."

Dilma é aplaudida de pé, aos gritos de "Moro golpista".

"Combate a corrupção tem sido realizada, sem imposição pelo governo do Estado."

Dilma prega a normalidade dos processos e a soberania da Constituição. Ela pede respeito aos princípios do texto, em menção aos grampos divulgados ontem pelo juiz Sérgio Moro.

"Os agentes devem agir com retidão."

Dilma diz que é preciso estar do lado da verdade, em vez de tentar paralisar seu governo ou tentar destituí-la de "forma golpista".

Dilma prega novamente a união pelo Brasil. Diz que a classe política deve estar junta pelo Brasil. Serve para ela, Lula, a base de governo e opositores, com objetivo de aprovar ajustes fiscais para retomada do emprego e combate à inflação.

"Vamos recolocar o Brasil nos trilhos, com Lula ao meu lado", diz a presidente.

Tropa continua na Avenida Paulista e pede a liberação da rua Pamplona pic.twitter.com/8hzajXaijq

— Exame (@exame) 17 de março de 2016

Coronel da PM negocia agora a liberação de uma via da Av. Paulista para corredor de ônibus, sentido Consolação

— Exame (@exame) 17 de março de 2016

Intuito da PM é garantir o acesso aos hospitais da região

— Exame (@exame) 17 de março de 2016

Manifestações tomam o salão contra a Rede Globo de Televisão.

"Estão e sempre estiveram enganados aqueles que nos últimos cinco anos apostaram na nossa separação", diz a presidente.

"Temos em comum a consciencia de um projeto extremamente generoso para o Brasil, olhando para a parcela mais sofrida do povo, excluída das riquezas desse maravilhoso país."

Dilma diz que a presença de Lula mostra sua disposição em trabalhar pelo povo brasileiro.

Dilma diz que as dificuldades deram a oportunidade de trazer para seu governo "o maior líder político deste país".

"Um companheiro de lutas e conquistas", diz ela. "Conto com a experiência de ex-presidente e com a identidade que tem com o povo deste país. Com a incomparavel habilidade de entender e querer o melhor para esse povo. Ser entendido e, por ele, amado."

Depois de pressionar manifestantes a liberarem uma pista da Avenida Paulista, tropa de choque recua e deixa pessoas seguirem protesto

— Exame (@exame) 17 de março de 2016

Dilma Rousseff elogia pró-atividade de Jaques Wagner em ajudar as mudanças promovidas no governo.

Ela diz que a partir de agora estará mais perto dela, como conciliador e no processo de tomada de decisões.

A presidente Dilma fala agora a Mauro Lopes, novo ministro da Aviação Civil, pedindo que garanta a melhor gestão para os aeroportos, em especial nos Jogos Olímpicos.

Dilma coloca como uma das principais missões do ministro a segurança dos Jogos Olímpicos.

"O processo de organização está em estágio avançado e bem esruturado. O ministro Aragão vai se somar a esse esforço e fazer dos jogos um grande sucesso dentro e fora do campo."

"Eugênio Aragão engrandecerá o Ministério da Justiça, como sempre engrandeceu o Ministério Público."

O batalhão quer que os manifestantes liberem a faixa até 10h55. 

Tropa de choque chega na Paulista. Manifestantes têm alguns minutos para liberar a via. #examenoprotesto pic.twitter.com/kjkXTXfnX1

— Exame (@exame) 17 de março de 2016

"A Wellington César Lima e Silva, eu agradeço pela disposição de integrar o meu governo. Compreendo sua decisão de seguir carreira de 25 anos no Ministério Público cuja continuidade lhe desejo muito sucesso."

Grupo enorme de ministros e deputados está presente, além de representantes de movimentos sociais.

Há relatos de que ele não digeriu a nomeação do deputado federal Mauro Lopes (PMDB-MG) para a Secretaria de Aviação Civil apenas alguns dias depois que o PMDB decidiu que, até a primeira quinzena de abril, não iria aceitar nenhum cargo no governo. 

Dilma e Lula agora, no Planalto. Plateia de aliados grita “Não vai ter golpe” pic.twitter.com/Zz8KWgwZah

— Bernardo MelloFranco (@BernardoMF) 17 de março de 2016

"Quero saudar o ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Inácio Lula da Silva."

"Muito bom dia aos brasileiros e brasileiras de coragem que estão aqui hoje."

Grito gera revolta dos presentes. Segurança se mobiliza e voltam os gritos de "Não vai ter golpe".

Público presente grita que "Não vai ter golpe".

Dilma e Lula assinam termo de posse.

"Olê, olê olê, olá! Lula! Lula" e "Dilma! Guerreira! Mulher brasileira" são os gritos ouvidos ao se posicionarem.

Segue o hino nacional.

Na Paulista, manifestantes gritam "Vem para a rua". A repórter Tatiana Vaz acompanha. #LavaJato #examenoprotesto pic.twitter.com/re2RjH0ytK

— Exame (@exame) March 17, 2016

Com meia hora de atraso, ministros se posicionam para evento em Brasília.

Um carro parou no meio da avenida com adesivos do juiz Sérgio Moro.

Do porta-malas saíram inúmeras camisetas com foto de Moro que foram distribuídas para pessoas.

Está marcado para às 10h de hoje a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil. Com isso, o petista volta oficialmente ao Planalto cinco anos depois de passar a faixa para a presidente Dilma Rousseff. 

A princípio, a posse de Lula estava marcada para a próxima terça-feira, 22 de março - segundo um post publicado na página de Rui Falcão, presidente do PT, no Twitter. 

No início da noite de ontem, a Presidência da República anunciou a posse para hoje. A informação foi divulgada após revelação de conversa telefônica entre Lula e Dilma. 

A Polícia afirmou que vai liberar a faixa de ônibus na Avenida. O anúncio foi feito de forma pacífica, mas os manifestantes cantam, em coro: "daqui não saio, daqui ninguém me tira"

Para especialistas consultados por EXAME.com, grampo fortalece base para o impeachment.

Grampo fortalece base para impeachment, dizem analistas

Na Paulista, a repórter Tatiana Vaz acompanha protesto de manifestantes contra o governo Dilma. Veja vídeo pic.twitter.com/O3IElczx34

— Exame (@exame) 17 de março de 2016

Segundo os policiais, a Paulista estará fechada nesta sexta-feira (18) a partir das 14h.

A cerimônia de posse dos novos ministros acontece às 10h no Palácio do Planalto. 

Serão empossados o novo ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Inácio Lula da Silva; da Justiça, Eugênio Aragão; da Secretaria de Aviação Civil, Mauro Lopes; e o chefe de Gabinete Pessoal da Presidência da República, Jaques Wagner.

Petição online reúne assinaturas contra nomeação de Lula

Segundo a Polícia Militar, cerca de 250 pessoas protestam contra o governo nesse momento na Avenida Paulista pic.twitter.com/3WM22Bnmx2

— Fábio Schaffner (@Fabioschaffner) 17 de março de 2016

Veja a nota na íntegra:

"Em referência à matéria “PF gravou Dilma e Lula após Moro interromper interceptação telefônica”, a Polícia Federal esclarece:

1 – A interrupção de interceptações telefônicas é realizada pelas próprias empresas de telefonia móvel;

2 – Após o recebimento de notificação da decisão judicial, a PF imediatamente comunicou a companhia telefônica;

3 – Até o cumprimento da decisão judicial pela companhia telefônica, foram interceptadas algumas ligações;

4 – Encerrado efetivamente o sinal pela companhia, foi elaborado o respectivo relatório e encaminhado ao juízo competente, a quem cabe decidir sobre a sua utilização no processo."

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf (PMDB), chegou na Avenida Paulista e conversou com os líderes informais do movimento de hoje. Ele entrou sem alarde no prédio da Fiesp. 

Os manifestantes devem decidir se liberam, ou não, a faixa de ônibus. Polícia Militar (PM) diz que vai intervir. 

Em meio ao turbilhão político, a Operação Lava Jato, coordenada pelo juiz federal Sérgio Moro, completa dois anos hoje. 

Dois anos da Operação Lava Jato em números

SETE DA MANHÃ E JÁ TÁ JUNTANDO MAIS GENTE NA PAULISTA#OcupaSaoPaulo #QuedaDoPlanalto pic.twitter.com/TeVp3qyLkw

— Paulo (@pauloap) 17 de março de 2016

Desde às 7h desta quinta-feira (17), um pequeno grupo protesta contra a nomeação do ex-presidente Lula na Casa Civil. A expectativa é que o número de manifestantes cresça ao longo do dia.

Manifestantes seguem na Paulista em protesto contra governo