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Um dia após vitória, Nunes ataca Enel: 'Não queremos essa empresa aqui'

Reeleito, prefeito diz que agora tem mais força política e que será: 'pau pra cima da Enel'

Sao Paulo city mayor and candidate for re-election Ricardo Nunes, of the Movimento Democratico Brasileiro (MDB), flashes the victory sign while casting his vote during the municipal elections first round, in Sao Paulo, Brazil, on October 6, 2024. Brazilians go to the polls Sunday to elect mayors and councillors in more than 5,500 cities after a vitriolic, sometimes violent campaign two years after presidential elections that polarized Latin America's biggest country. (Photo by Nilton Fukuda / AFP) (NILTON FUKUDA/AFP)

Sao Paulo city mayor and candidate for re-election Ricardo Nunes, of the Movimento Democratico Brasileiro (MDB), flashes the victory sign while casting his vote during the municipal elections first round, in Sao Paulo, Brazil, on October 6, 2024. Brazilians go to the polls Sunday to elect mayors and councillors in more than 5,500 cities after a vitriolic, sometimes violent campaign two years after presidential elections that polarized Latin America's biggest country. (Photo by Nilton Fukuda / AFP) (NILTON FUKUDA/AFP)

Agência o Globo
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Publicado em 28 de outubro de 2024 às 12h05.

Última atualização em 28 de outubro de 2024 às 12h24.

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O prefeito Ricardo Nunes elevou o tom contra a concessionária de energia Enel nesta segunda-feira, 28. Ontem, o prefeito foi reeleito com 59,35% dos votos válidos, frente ao deputado federal Guilherme Boulos, que teve 40,65%. Nunes afirmou, em entrevista à CNN, que agora será "pau para cima da Enel".

"Reeleito, obviamente, a força política que exerço é maior. Uma votação dessa, uma vitória expressiva, não tenha dúvida que será pau para cima da Enel. Eu e o Tarcísio já falamos e, agora, a gente vai poder reforçar ainda mais que nós não queremos essa empresa aqui e que o governo federal precisa se posicionar, parar de fazer discurso, ter seriedade e responsabilidade com a população", afirmou.

Nunes reforçou que cabe ao governo federal intervir nos serviços da Enel. A empresa tem sido alvo de críticas após parte da cidade ficar múltiplos dias sem energia em decorrência uma enxurrada comprometer uma parte importante dos serviços da concessionária.

"Está na cláusula 10ª do contrato da Enel que o presidente da República, se quiser, faz um decreto e faz a intervenção (na Enel). Isso dura minutos. Basta ele querer fazer, basta ele ter o mínimo de respeito com a população de São Paulo. Basta ele sentir um pouco da dor da população de São Paulo para tirar essa empresa daqui", disparou.

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