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Michel Temer (Christopher Goodney/Bloomberg/Bloomberg)
Luiza Calegari
Publicado em 14 de maio de 2017 às 09h53.
São Paulo - Foi em 12 de maio de 2016 que Michel Temer tomou posse como presidente do Brasil, depois que Dilma Rousseff foi afastada do cargo devido à abertura do processo de impeachment.
Desde então, o noticiário político e econômico tem sido tão intenso que às vezes é difícil lembrar os principais pontos (altos e baixos) deste governo. EXAME.com preparou uma lista para te ajudar.
1/16 Michel Temer: o presidente tomou posse em 12 de maio, com o afastamento de Dilma Rousseff para as investigações que culminaram no impeachment da petista. Relembre alguns momentos marcantes do governo e veja o que ainda está em aberto. (REUTERS/Ueslei Marcelino/Reuters)
O presidente tomou posse em 12 de maio, com o afastamento de Dilma Rousseff para as investigações que culminaram no impeachment da petista. Relembre alguns momentos marcantes do governo e veja o que ainda está em aberto.
2/16 PEC do Teto: A primeira grande demonstração de força política do governo, em outubro do ano passado, foi a aprovação da PEC do Teto no Congresso, que estabeleceu um limite máximo para os gastos pelos próximos 20 anos. A medida foi um trunfo do Ministério da Fazenda, encabeçado por Henrique Meirelles, e limita os gastos públicos ao valor registrado no ano anterior, corrigido pela inflação. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
PEC do Teto: a primeira grande vitória política do governo foi a aprovação no Congresso da PEC do Teto, que estabeleceu um limite máximo para os gastos do governo pelos próximos 20 anos. A medida foi um trunfo do ministério da Fazenda, encabeçado por Henrique Meirelles, e limita os gastos públicos ao valor registrado no ano anterior corrigido pela inflação.
3/16 Reforma do Ensino Médio: A aprovação da reforma gerou polêmica entre educadores, já que um outro plano estava sendo construído nos últimos anos, com consultas públicas. A medida aprovada vai permitir que os alunos comecem a escolher entre carreiras mais voltadas para humanas ou exatas já no ensino médio, entre cinco "percursos" educacionais possíveis (Photo_Russia/Thinkstock)
Reforma do ensino médio: a aprovação da reforma gerou polêmica entre educadores, já que um outro plano estava sendo construído nos últimos anos, com consultas públicas. A medida aprovada vai permitir que os alunos comecem a escolher entre carreiras mais voltadas para humanas ou exatas já no ensino médio, além de ter acabado com a obrigatoriedade de algumas disciplinas
4/16 Baixas na equipe: Temer perdeu oito ministros do núcleo duro de seu governo, a maioria por citação nas delações da Lava Jato. Entre as baixas mais expressivas estão Romero Jucá, que era ministro do Planejamento e foi acusado de combinar "um pacto para estancar a sangria"; Geddel Vieira Lima, que era secretário de governo; e Marcelo Calero, que denunciou Geddel e acabou pedindo demissão. (Valter Campanato/Agência Brasill/Agência Brasil)
Baixas na equipe: Temer perdeu vários ministros do núcleo duro de seu governo, a maioria por citação nas delações da Lava Jato. Entre as baixas mais expressivas estão Romero Jucá, que era ministro do Planejamento e foi acusado de combinar "um pacto para estancar a sangria"; Geddel Vieira Lima, que era secretário de governo; e José Serra, que pediu afastamento do cargo de ministro de Relações Internacionais. Na equipe, vários dos ministros que "sobraram" foram citados na lista do Fachin, como ficou conhecida a lista dos pedidos de investigação da Lava Jato
5/16 Moraes no STF: Em janeiro deste ano, o ministro Teori Zavascki morreu em um acidente de avião. O presidente Michel Temer indicou, então, Alexandre de Moraes para a vaga de Teori no STF. Moraes era secretário de segurança do governo Alckmin em São Paulo e virou ministro da Justiça de Temer antes de ser nomeado. Ele é conhecido por ter opiniões fortes sobre temas polêmicos, como a descriminalização das drogas. (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Indicação de Alexandre de Moraes para o STF: em janeiro deste ano, o ministro Teori Zavascki morreu em um acidente de avião. O presidente Michel Temer indicou, então, Alexandre de Moraes para a vaga de Teori no STF. Moraes era secretário de segurança do governo Alckmin em São Paulo e virou ministro da Justiça de Temer antes de ser nomeado. Ele é conhecido por ter opiniões fortes sobre temas polêmicos, como a descriminalização das drogas.
6/16 Dia da Mulher: Temer foi muito criticado e virou piada nas redes sociais por suas declarações sobre o papel da mulher na sociedade. “Na economia também, a mulher tem uma grande participação. Ninguém é mais capaz de indicar os desajustes, por exemplo, nos preços dos supermercados do que a mulher", afirmou. (Beto Barata/PR/Agência Brasil)
Dia da Mulher: Temer foi muito criticado e virou piada nas redes sociais por suas declarações sobre o papel da mulher na sociedade. “Na economia também, a mulher tem uma grande participação. Ninguém é mais capaz de indicar os desajustes, por exemplo, nos preços dos supermercados do que a mulher", afirmou.
7/16 Saques do FGTS: O governo Temer também liberou o saque das contas inativas do FGTS para trabalhadores que tinham sido desligados até dezembro de 2015. A medida foi anunciada como uma forma de incentivar o comércio, mas pesquisas apontaram que a maioria pretendia pagar dívidas com o dinheiro. (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Liberação do saque do FGTS: o governo Temer também liberou o saque das contas inativas do FGTS para trabalhadores que tinham sido desligados até dezembro de 2015. A medida foi anunciada como uma forma de incentivar o comércio, mas pesquisas apontaram que a maioria pretendia pagar dívidas com o dinheiro.
8/16 Cortes na Selic: Em maio do ano passado, a taxa básica de juros estava em 14,5% ao ano. O Banco Central adotou um ritmo de cortes acentuados, de 0,5 a até 1e ponto percentual de cada vez, trazendo o indicador para 11,25% atualmente. O mercado cogita, inclusive, que o ritmo de corte deve aumentar para 1,25 ponto na próxima reunião. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Cortes acentuados na Selic: em maio do ano passado, a taxa básica de juros estava em 14,5% ao ano. O Banco Central adotou um ritmo de cortes acentuados, de 0,5 a 0,75 ponto percentual de cada vez, trazendo o indicador para 11,5% atualmente.
9/16 Transposição do São Francisco: Temer participou da cerimônia de chegada das Águas do Rio São Francisco à Paraíba em março, no projeto de transposição. O ato foi polêmico porque Lula e Dilma depois foram ao estado reivindicar a "paternidade" da transposição. Temer disse não querer "paternidade" sobre a obra. (Beto Barata/PR/Agência Brasil)
10/16 Carne Fraca: a investigação da Polícia Federal que descobriu fraudes em frigoríficos brasileiros causou uma crise diplomática para Temer, que teve de tranquilizar os países que mantêm relação comercial com o Brasil depois que vários deles suspenderam as importações de carne. (Michel Temer/Facebook/Divulgação)
11/16 "Não fale em crise, trabalhe": Apesar de ter sido anunciada como uma prioridade do governo no início do mandato de Temer, a diminuição do desemprego ficou, na melhor das hipóteses, para o 2º semestre deste ano. No primeiro trimestre deste ano, o Brasil tinha 14 milhões de desempregados, uma taxa de desocupação de 13,7% (Agência Brasil/Agência Brasil)
Desemprego: apesar de ter sido anunciada como uma prioridade do governo no início do mandato de Temer, a diminuição do desemprego ficou, na melhor das hipóteses, para o 2º semestre. No primeiro trimestre deste ano, o Brasil tinha 14 milhões de desempregados, uma taxa de desocupação de 13,7%
12/16 Delações da Odebrecht: o próprio presidente foi citado nas delações, mas não pôde ser investigado por ocupar o posto máximo do Executivo. Na equipe, 8 dos ministros de Temer foram citados na lista de Fachin, como ficou conhecida a lista dos pedidos de investigação da Lava Jato (Nacho Doce/Reuters)
13/16 O encaminhamento das reformas Trabalhista e da Previdência motivaram uma paralisação significativa contra as medidas do governo em várias cidades do país. A mobilização se deu também entre trabalhadores do transporte público, em São Paulo, o que gerou um efeito cascata e quase transformou a cidade em um deserto. (Sergio Moraes/Reuters)
14/16 Inflação na meta: A mais recente notícia positiva sobre o governo foi a divulgação do IPCA de abril, mostrando que a inflação ficou abaixo do centro da meta do governo, que é de 4,5%. Em 12 meses, a inflação de abril foi de 4,08%. (foto/Thinkstock)
Inflação na meta: a mais recente notícia positiva sobre o governo foi a divulgação do IPCA de abril, mostrando que a inflação ficou abaixo do centro da meta do governo, que é de 4,5%. Em 12 meses, a inflação de abril foi de 4,08%.
15/16 Reforma Trabalhista: A reforma Trabalhista, aprovada na Câmara, agora segue para o Senado, onde já tem um inimigo declarado: o até então aliado senador Renan Calheiros, do próprio PMDB. O governo tem o desafio de fazer passar as leis que flexibilizam o mercado de trabalho e, mais adiante, a reforma da Previdência, que enfrenta a maior resistência popular. (Luis Macedo/Agência Câmara)
16/16 Reforma da Previdência: projeto será o maior desafio do governo Temer no Congresso até agora. Confrontados com a impopularidade das medidas (que adotam critérios mais duros de tempo de contribuição e idade mínima para aposentadoria), muitos parlamentares estão receosos de apoiar o governo na aprovação da lei. (Antonio Cruz/Agência Brasil)
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