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UFPR encaminhou caso de desvio de pagamentos à PF ano passado

A PF deflagou nesta quarta-feira a Operação Research, para investigar desvios em pagamento de bolsas e auxílios em dezembro de 2016

UFPR: a federal informou ainda que a administração anterior da instituição abriu sindicância no ano passado para apurar as responsabilidades (Facebook UFPR/Divulgação)

UFPR: a federal informou ainda que a administração anterior da instituição abriu sindicância no ano passado para apurar as responsabilidades (Facebook UFPR/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 15 de fevereiro de 2017 às 15h17.

Em comunicado divulgado hoje (15), a Universidade Federal do Paraná (UFPR) informa que tomou conhecimento da suspeita de desvios em pagamento de bolsas e auxílios em dezembro de 2016, quando encaminhou o caso à Polícia Federal (PF).

Para investigar o caso, a PF deflagou nesta quarta-feira a Operação Research. A UFPR informou ainda que a administração anterior da instituição abriu sindicância no ano passado para apurar as responsabilidades.

"O procedimento é conduzido por uma comissão formada por dois professores e uma servidora técnico-administrativa e, por força de lei, corre em sigilo", acrescenta o comunicado. A previsão é de que a sindicância seja concluída em abril de 2017.

Segundo a universidade, as duas funcionárias da instituição suspeitas de participação no esquema foram suspensas das atividades pelo atual reitor Ricardo Marcelo Fonseca, que assumiu o cargo no fim de 2016.

Fonseca determinou a criação de um comitê para aperfeiçoar os mecanismos de controle sobre os pagamentos de bolsas e auxílios, além de uma comissão para trabalhar no Plano de Transparência e de Dados Abertos da universidade - instrumento para garantir o acesso da sociedade a todas as informações de caráter público da UFPR.

A Operação Research envolve cerca de 180 policiais federais, seis servidores da Controladoria-Geral da União e quatro do Tribunal de Contas da União.

Eles cumprem 73 ordens judiciais, sendo 29 mandados de prisão temporária, oito conduções coercitivas e 36 mandados de busca e apreensão nos estados do Paraná, de Mato Grosso do Sul e do Rio de Janeiro.

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