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UE critica controles do Brasil nas toxinas em frutas secas

Europeus consideram que fiscalização do país não garante qualidade dos produtos exportados

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2010 às 15h30.

Bruxelas - A Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia (UE), criticou os controles do Brasil sobre toxinas em suas frutas secas pois considera que eles não garantem que as exportações ao mercado europeu cumpram os limites que exige a UE, segundo um relatório publicado hoje.

Tratam-se das conclusões de uma missão de especialistas do Escritório Veterinário e Alimentar (FVO, na sigla em inglês) da Comissão ao Brasil, realizada em março, para examinar a vigilância contra a contaminação de aflatoxinas - toxinas naturais que afetam amendoins, amêndoas e outros frutos secos, podendo desenvolver câncer.

Os especialistas europeus consideram que, com os sistemas de controle que as autoridades brasileiras iniciaram, não está garantido que o envio de frutos secos do Brasil cumpra as exigências da UE.

Para a Comissão, o Brasil deve fazer "mais esforços" na cadeia de produção alimentícia.

Nos últimos anos, as exportações brasileiras de frutos secos ao mercado europeu caíram. A mercadoria entra principalmente por Holanda, Alemanha, Itália e Reino Unido.

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