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Turismo diz que instaurou auditoria em contratos antes de investigação

Operação Fantoche investiga esquema de contratos superfaturados em até R$ 400 milhões na pasta

Turismo: Pasta afirma que auditorias levaram ao cancelamento de contrato de R$ 1 milhão (MTur/Divulgação)

Turismo: Pasta afirma que auditorias levaram ao cancelamento de contrato de R$ 1 milhão (MTur/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de fevereiro de 2019 às 14h29.

Brasília - O Ministério do Turismo disse que determinou uma auditoria completa em todos os convênios para repasse de recursos da pasta mesmo antes de tomar conhecimento da operação da Polícia Federal deflagrada nesta terça-feira, 19. Segundo a pasta, a auditoria já representou o cancelamento de contrato de R$ 1 milhão.

A chamada "Operação Fantoche" investiga um grupo de empresas que, sob o controle de um mesmo núcleo familiar, atuava desde 2002 firmando contratos superfaturados ou que não eram executados com o Ministério do Turismo e entidades do Sistema S. Estima-se que o grupo já tenha recebido mais de R$ 400 milhões decorrentes desses contratos.

Em nota, o Ministério do Turismo afirma que a atual gestão não assinou nenhum convênio até o momento e diz que todos os convênios investigados pela PF são das gestões dos presidentes petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

"Desde 2012, o Ministério do Turismo não celebra nenhum convênio com a iniciativa privada, apenas com órgãos públicos", afirma o texto.

O Ministério do Turismo disse ainda que não é alvo das buscas e apreensões da Operação Fantoche e que está à disposição para colaborar com a investigação.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, foi preso na operação.

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