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Túmulo de Chico Xavier é depredado em Uberaba (MG)

O túmulo de Chico é visitado por mais de 2 mil pessoas por semana e não há câmeras de segurança no local


	Chico Xavier: o filho do médium, Eurípedes Higino, acredita que usaram algum objeto pesado para tentar destruí-lo
 (Francis Pacherie/Wikimedia Commons)

Chico Xavier: o filho do médium, Eurípedes Higino, acredita que usaram algum objeto pesado para tentar destruí-lo (Francis Pacherie/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2015 às 18h12.

Uberaba - O túmulo de Chico Xavier, no cemitério São João Batista, em Uberaba (MG), foi danificado por vândalos. Um vidro blindado que protege o local apareceu trincado e com um furo. O filho do médium, Eurípedes Higino, acredita que usaram algum objeto pesado para tentar destruí-lo. Perto do túmulo, havia pedras e uma placa de bronze arrancados de outra sepultura e que podem ter sido usados no ataque.

O túmulo de Chico é visitado por mais de 2 mil pessoas por semana e não há câmeras de segurança no local, o que dificulta a identificação dos autores. O cemitério tem três guardas para fazer a vigilância noturna, mas durante o dia cabe aos funcionários observarem alguma movimentação estranha.

Para evitar novas ações, Higino diz que já está encomendando grades para reforçar ainda mais a segurança em todo o entorno do túmulo. "Vou tomar as providências para proteger mais". Segundo ele, também havia marcas de pés nos vidros, que são à prova de bala.

Filho adotivo do médium, é ele quem cuida da memória do pai e até costuma acompanhar alguns dos visitantes ao local. Foi um turista que descobriu o estrago no túmulo e lhe avisou, na tarde desta quinta-feira, 18.

Importância

Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier, morreu em junho de 2002 em Uberaba, no Triângulo Mineiro, aos 92 anos de idade, em decorrência de uma parada cardiorrespiratória. Ao longo da vida, psicografou centenas de livros e teve vendidos mais de 50 milhões de exemplares, sendo considerado o escritor brasileiro de maior sucesso comercial da história.

Os direitos autorais das obras foram doados a instituições de caridade. Seu velório levou na época 120 mil pessoas a Uberaba, onde existe um museu em sua homenagem.

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