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Tucano quer dados de empresas que teriam investido na Guiné

Líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima apresentou requerimento de informações ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior


	Beija-Flor: tucano quer apurar se houve "triangulação" de recursos públicos que iriam financiar a escola
 (Ricardo Moraes/Reuters)

Beija-Flor: tucano quer apurar se houve "triangulação" de recursos públicos que iriam financiar a escola (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2015 às 15h47.

Brasília - O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), anunciou nesta quinta-feira, 19, que pedirá informações ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre empréstimos que teriam sido concedidos a empreiteiras que teriam investimentos na Guiné Equatorial.

O tucano quer apurar se houve uma "triangulação" de recursos públicos que tinham por objetivo financiar a Beija-Flor, escola de samba vencedora do carnaval do Rio de Janeiro que homenageou o país africano.

Cunha Lima apresentou um requerimento de informações ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, em que pede informações sobre a existência de obras na Guiné Equatorial que tenham recursos do BNDES.

Para ter validade, o pedido precisa ser aprovado pela Mesa Diretora do Senado.

O tucano quer também saber quais empresas e qual o montante de recursos do banco foi usado para financiar empresas brasileiras com obras no país africano nos últimos dez anos.

Um dos objetivos da oposição é descobrir se empresas envolvidas na Operação Lava Jato teriam recebido recursos do BNDES nesses empreendimentos e, agora, teriam financiado indiretamente o carnaval da Beija-Flor.

Cunha Lima disse que essa suspeita reforça a necessidade de se realizar também uma CPI mista do BNDES.

"Já tínhamos dezenas de outras razões para fazer a CPI. Nós precisamos também fazer as investigações sobre o banco", afirmou.

Ele destacou que na próxima semana a oposição vai voltar à carga para reunir assinaturas a fim de tentar instalar a comissão de inquérito com deputados e senadores.

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