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TSE vai acelerar combate a assédio eleitoral em empresas

"Não é possível que, em pleno século 21, se pretenda coagir o empregado em relação ao seu voto”, disse o ministro Alexandre de Moraes, ressaltando que isso é crime comum

Coagir eleitor é crime e será combatido, diz presidente do tribunal (Rodolfo Buhrer/Reuters)

Coagir eleitor é crime e será combatido, diz presidente do tribunal (Rodolfo Buhrer/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 13 de outubro de 2022 às 16h46.

Última atualização em 13 de outubro de 2022 às 18h05.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou hoje, 13, que o combate ao assédio eleitoral nas empresas será intensificado e acelerado, diante do aumento de casos noticiados desde o início do segundo turno das eleições.

“Essa atuação será mais efetiva, mais rápida, porque não é possível que, em pleno século 21, se pretenda coagir o empregado em relação ao seu voto”, disse Moraes antes de encerrar a sessão plenária do TSE, nesta quinta-feira.

Ele acrescentou que se reunirá com o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, para alinhar formas mais eficazes de combate ao assédio eleitoral dentro das empresas.

“Alguns empregadores [estão] coagindo, ameaçando, concedendo benefícios para que seus funcionários votem em determinado candidato”, descreveu Moraes. “Isso é crime comum, isso é crime eleitoral, isso vai ser combatido e continua a ser combatido”, afirmou.

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