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TSE termina nesta sexta-feira Teste de Confirmação das urnas eletrônicas

Processo traz especialistas em tecnologia e segurança da informação para verificar se correções feitas pelo tribunal no sistema de segurança das urnas eletrônicas foram bem sucedidas

Urna eletrônica será usada na votação deste domingo (Fabio Pozzebom/Agência Brasil)

Urna eletrônica será usada na votação deste domingo (Fabio Pozzebom/Agência Brasil)

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Alessandra Azevedo

Publicado em 13 de maio de 2022 às 06h00.

Última atualização em 13 de maio de 2022 às 09h12.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) termina nesta sexta-feira, 13, o Teste de Confirmação das urnas eletrônicas, iniciado na quarta-feira, 11. O procedimento verifica as correções feitas pelo tribunal após testes de segurança feitos no sistema, em 2021. O evento é realizado na sede o TSE, em Brasília. 

O TSE fez, em novembro de 2021, o Teste Público de Segurança, que é uma fase de verificação de problemas nas urnas. Nessa etapa, especialistas em tecnologia e segurança da informação tentaram burlar o sistema de segurança do processo de votação para encontrar falhas.

Ao todo, 26 instituições participaram do processo. Foram executados 29 planos, 24 deles sem sucesso. No Teste de Confirmação, os técnicos dos cinco planos de ataque bem-sucedidos voltam ao TSE para tentar novamente atacar o sistema, após atualizações feitas pelo tribunal para corrigir as vulnerabilidades encontradas.

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Nenhum dos cinco pontos vulneráveis encontrados afeta o software responsável pelo funcionamento da urna ou o aplicativo que armazena o nome dos eleitores e dos candidatos. Em novembro, o ministro Luís Roberto Barroso, então presidente do TSE, afirmou que não foi encontrada nenhuma falha verdadeiramente grave, que pudesse afetar o resultado da eleição.

O relatório técnico divulgado pelo TSE em dezembro aponta que um dos planos de ataque conseguiu ter acesso a um boletim de urna sem criptografia. Dois acessaram a rede do tribunal, de forma limitada, e outros dois apontaram a necessidade de aperfeiçoamento no combate à quebra do sigilo do voto.

“Um deles apontou que a urna eletrônica ainda não possui um dispositivo que impeça a instalação de um monitor de pressão de teclas. Por fim, uma outra vulnerabilidade foi detectada por meio da saída de áudio para eleitores cegos”, disse o TSE.

O tribunal publicará em 30 de maio as conclusões da Comissão Avaliadora do Teste Público de Segurança de 2021. Se ainda houver alguma vulnerabilidade após o Teste de Confirmação, o TSE volta a se reunir para ajustar o que for necessário. A verificação acontece desde 2009.

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