Brasil

TSE multa Lobão Filho por dizer que Aécio é contra Bolsa

Candidato do Maranhão chegou a dizer que "o candidato Aécio Neves" teria declarado ser contrário ao programa Bolsa Família


	Senador Edison Lobão Filho (PMDB-MA): candidato ao governo do Maranhão
 (Wilson Dias/Abr)

Senador Edison Lobão Filho (PMDB-MA): candidato ao governo do Maranhão (Wilson Dias/Abr)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2014 às 21h54.

Brasília - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira multar o senador e candidato ao governo do Maranhão Edison Lobão Filho (PMDB) em R$ 5 mil, por fazer propaganda negativa do candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSBD).

Em Barra do Corda, município do Maranhão, Lobão Filho chegou a dizer que "o candidato Aécio Neves" teria declarado ser contrário ao programa Bolsa Família.

O PSDB nacional levou o caso do TSE e conseguiu a aplicação de multa ao senador do PMDB. O PSDB alegou que a manifestação é inverídica e disse haver "intenção eleitoral de denegrir a imagem" do presidenciável.

A despeito do relator do caso, ministro Tarcísio Vieira de Carvalho, ter votado pela improcedência da representação do PSDB, venceu o entendimento contrário por maioria na Corte eleitoral.

O entendimento dos ministros foi no sentido da possibilidade de cometer delito fora da tribuna do Congresso em que não pode ser invocada a imunidade parlamentar.

"A imunidade não pode ser aplicada no processo eleitoral", disse o ministro Henrique Neves. O ministro Luiz Fux disse ainda que é necessário diferenciar, para efeito de entender a imunidade, o candidato do parlamentar.

Acompanhe tudo sobre:aecio-nevesEleiçõesEleições 2014Oposição políticaPartidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPSDBTSE

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022