Brasil

TSE marca depoimento de Mantega para a próxima quinta-feira

O plenário do TSE autorizou hoje a oitiva do ex-ministro da Fazenda, a pedido da defesa de Dilma Rousseff

Guido Mantega: o ex-ministro será ouvido no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) (Valter Campanato/Agência Brasil/Agência Brasil)

Guido Mantega: o ex-ministro será ouvido no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) (Valter Campanato/Agência Brasil/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 4 de abril de 2017 às 17h18.

O ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), marcou para a próxima quinta-feira (6), às 20h, o depoimento do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega na ação em que o PSDB pede a cassação da chapa Dilma-Temer, vencedora da eleição presidencial de 2014.

Hoje (4) pela manhã, o plenário do TSE autorizou a oitiva de Mantega, a pedido da defesa de Dilma Rousseff.

Ele teria sido citado por delatores da empreiteira Odebrecht como envolvido no repasse de recursos não declarados para a campanha de 2014.

Na prática, a autorização resultou na reabertura da fase de instrução do processo, estágio em que as defesas ainda podem solicitar novas providências para a produção de provas.

O advogado de Dilma, Flávio Caetano, afirmou que irá fazer novas petições.

O despacho que marcou a oitiva de Mantega foi assinado pelo juiz auxiliar Bruno Lorencini.

Mantega será ouvido no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).

O ex-ministro chegou a ser preso em setembro do ano passado temporariamente pela Polícia Federal (PF) na 34ª fase da Lava Jato, denominada Arquivo X.

Ele foi solto no mesmo dia.

Mantega foi ministro da Fazenda por mais de oito anos, entre 2006 e 2014, e participou do segundo governo de Luiz Inácio Lula da Silva e do primeiro mandato de Dilma Rousseff.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffGuido MantegaLuiz Inácio Lula da SilvaMichel TemerNovonor (ex-Odebrecht)TSE

Mais de Brasil

Inmet prevê chuvas intensas em 12 estados e emite alerta amerelo para "perigo potencial" nesta sexta

'Tentativa de qualquer atentado contra Estado de Direito já é crime consumado', diz Gilmar Mendes

Entenda o que é indiciamento, como o feito contra Bolsonaro e aliados

Moraes decide manter delação de Mauro Cid após depoimento no STF