Telegram logo is seen displayed on a phone screen in this illustration photo taken in Poland on December 1, 2020 (NurPhoto / Colaborador/Getty Images)
Alessandra Azevedo
Publicado em 30 de outubro de 2022 às 16h39.
Última atualização em 30 de outubro de 2022 às 16h50.
Nas últimas 36 horas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retirou do ar 701 urls (endereços eletrônicos) que estariam replicando notícias falsas sobre as eleições deste ano. A corte também desativou cinco grupos de Telegram que, somados, propagavam fake news para mais de 580 mil participantes.
A corte suspendeu ainda 15 perfis de “grandes propagadores de fake news”, desmonetizou sete sites e barrou 354 impulsionamentos. O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, divulgou os números na tarde deste domingo, 30, em coletiva de imprensa que começou pouco antes das 15h30.
As 701 urls foram removidas com base em 12 decisões judiciais que constataram que os conteúdos replicados eram falsos ou foram descontextualizados. O TSE pode retirar fake news do ar sem necessidade de novas ações judiciais para cada url, caso as publicações sejam idênticas às que já tenham sido julgadas falsas pela corte.
A regra está prevista em resolução aprovada pelo tribunal no último dia 20, com o objetivo de ampliar o combate à desinformação no segundo turno. A decisão facilita a retirada das notícias falsas da internet.
“Continuamos verificando, vistoriando as redes, exatamente para evitar o que ocorreu ou pelo menos diminuir o que ocorreu às vésperas do primeiro turno, nas 48 horas anteriores, que foi uma inundação de notícias fraudulentas”, disse Moraes.
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