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TSE dá 24 horas para MP se manifestar sobre registro de Rede

O pedido de registro do partido deve ser julgado pelo TSE nesta semana


	Marina Silva: na semana passada, ex-senadora reuniu-se com ministros do TSE para defender a concessão do registro do partido
 (Jonathan Fickies/Bloomberg)

Marina Silva: na semana passada, ex-senadora reuniu-se com ministros do TSE para defender a concessão do registro do partido (Jonathan Fickies/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 19h16.

Brasília – A ministra Laurita Vaz, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concedeu hoje (30) prazo de 24 horas para que o Ministério Público Eleitoral (MPE) se manifeste sobre pedido de registro do partido Rede Sustentabilidade, legenda fundada pela ex-senadora Marina Silva.

O pedido de registro do partido deve ser julgado pelo TSE nesta semana. Para participar das eleições do ano que vem, o partido tem que ser registrado até o dia 5 de outubro, um ano antes do primeiro turno.

A ministra recebeu hoje relatório da Secretaria Judiciária do TSE sobre a recontagem das assinaturas de apoiadores do partido, mas o parecer não foi divulgado.

Na segunda-feira (26), Laurita Vaz determinou a recontagem das assinaturas entregues pela legenda. Ela atendeu ao pedido do vice-procurador eleitoral Eugênio Aragão. Na sexta-feira (20), em parecer enviado ao TSE, Aragão disse que a legenda de Marina Silva validou na Justiça Eleitoral apenas 102 mil assinaturas de apoiadores em todo o país.

Para obter registro, o partido precisa validar 483 mil assinaturas, o que corresponde a 0,5% dos votos registrados na última eleição para a Câmara dos Deputados. Segundo Marina Silva, os números são divergentes porque, durante o processo de validação de assinaturas de apoiadores nos tribunais regionais eleitorais, os cartórios atrasaram os procedimentos e anularam assinaturas sem justificativa.

Na semana passada, Marina Silva reuniu-se com ministros do TSE para defender a concessão do registro do partido. A ex-senadora reafirmou aos ministros que 95 mil assinaturas foram anuladas sem justificativa.

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