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TSE autoriza força federal no 2º turno das eleições no Tocantins

Segundo o Tribunal, os militares atuarão em aldeias indígenas de difícil acesso

Segundo turno das eleições suplementares para governador e vice no Tocantins, marcadas para 23 de junho, terão forças federais em quatro dos 139 municípios do estado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Segundo turno das eleições suplementares para governador e vice no Tocantins, marcadas para 23 de junho, terão forças federais em quatro dos 139 municípios do estado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 14 de junho de 2018 às 13h27.

O segundo turno das eleições suplementares para governador e vice no Tocantins, marcadas para 23 de junho, terão forças federais em quatro dos 139 municípios do estado. São eles: Goiatins, Pedro Afonso, Tocantínia e Formoso do Araguaia.

A autorização foi decidida pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em sessão administrativa realizada na manhã de hoje (14). Segundo o Tribunal, os militares atuarão em aldeias indígenas de difícil acesso.

A presença de forças federais tem por objetivo a garantia do livre exercício do voto e manter a normalidade da votação e seu resultado nos lugares onde a segurança pública precisa do reforço. A medida é prevista no Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65, artigo 23, inciso XIV).

"As solicitações aprovadas pelo TSE são encaminhadas ao Ministério da Defesa, órgão responsável pelo planejamento e execução das ações empreendidas pelas Forças Armadas", diz em nota o tribunal.

No segundo turno, Mauro Carlese (PHS) vai disputar a cadeira de governador com Vicentinho (PR). A eleição ocorreu em razão da cassação do ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e de sua vice, Cláudia Lélis (PV), por arrecadação ilícita de recursos para a campanha de 2014. A nova votação está marcada para o dia 24 de junho.

No primeiro turno, Carlese obteve 30,3% dos votos, enquanto Vicentinho (PR) ficou com 22,2%. Os demais candidatos, Carlos Amastha (PSB) alcançou 21,4%, Kátia Abreu (PDT) 15,6% e Márlon Reis (Rede), chegou a 9,9%.

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