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TSE aprova contas de Ciro em 2018, mas cobra devolução de R$ 348 mil

Apenas o ministro Edson Fachin, presidente do TSE, votou pela reprovação das contas

Ciro Gomes: valor é referente a gastos com advogados, impulsionamento de publicações nas redes sociais e recebimento indireto de doações por fonte vedada (THIAGO GADELHA/Getty Images)

Ciro Gomes: valor é referente a gastos com advogados, impulsionamento de publicações nas redes sociais e recebimento indireto de doações por fonte vedada (THIAGO GADELHA/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de agosto de 2022 às 11h11.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta terça-feira, 9 os gastos de campanha da chapa de Ciro Gomes (PDT) e de Kátia Abreu (PP) nas eleições de 2018. O placar foi de 6 votos a 1. Apenas o ministro Edson Fachin, presidente do TSE, votou pela reprovação das contas.

A prestação foi aprovada com ressalvas. Pelos cálculos dos ministros, a chapa deverá devolver R$ 348 mil aos cofres públicos. O valor é referente a gastos com advogados, impulsionamento de publicações nas redes sociais e recebimento indireto de doações por fonte vedada.

O julgamento chegou a ser iniciado em duas outras ocasiões: no plenário virtual e depois no plenário físico, em maio, quando foi interrompido por um pedido de vista do ministro Ricardo Lewandowski. Ele quis mais tempo para analisar ponto a ponto da prestação de contas.

Em maio, a defesa de Ciro Gomes disse que houve um rigor "excessivo" na exigência pela comprovação dos serviços contratos. O pedetista registrou a candidatura e vai disputar novamente a corrida pelo Planalto em outubro.

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