Brasil

TRT julga hoje greve dos metroviários

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) julga hoje, a pedido do governo de São Paulo, a legalidade da greve dos metroviários


	Metrô: trabalhadores prometem novos piquetes para impedir o funcionamento das linhas
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Metrô: trabalhadores prometem novos piquetes para impedir o funcionamento das linhas (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2014 às 12h05.

São Paulo - O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) julga hoje, a pedido do governo de São Paulo, a legalidade da greve dos metroviários. Os trabalhadores prometem novos piquetes, como os organizados pelo sindicato nos primeiros três dias de greve, para impedir o funcionamento das linhas do Metrô.

Os metroviários se reuniram no fim da tarde de ontem na sede do sindicato, na zona leste de São Paulo, e anunciaram que vão definir em assembleia às 14 horas de hoje se a paralisação continuará na segunda-feira.

"Hoje está todo mundo cansado por causa dos piquetes e, por isso, nem todos puderam comparecer. Mas amanhã isso aqui vai lotar", disse Altino de Melo Prazeres Junior, presidente do sindicato. Ele citou o apoio de diversas categorias à greve, como o Movimento Passe Livre (MPL) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), além das centrais sindicais.

Altino disse ainda que pretende enviar uma carta à presidente Dilma Rousseff (PT) para que ela pressione o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), a negociar com os metroviários. "Quando tem um impasse que tem uma repercussão nacional, faz parte dos governos tentar achar uma solução. Acho que está na hora de o governo Dilma entrar, conversar com o Alckmin, fazer uma proposta que dê para a categoria aceitar para que a gente saia desse impasse", disse.

Terceiro dia

O terceiro dia de greve dos metroviários começou ontem com piquetes em pelo menos três estações do metrô. Grevistas tentaram impedir que funcionários chegassem aos postos de trabalho nas Estações Paraíso e Ana Rosa, na zona sul da cidade, e na Estação Bresser-Mooca, na zona leste, que têm sido o coração operacional do sistema da Linha 3- Vermelha. Com a chegada de policiais, as entradas foram liberadas sem que houvesse confrontos, segundo a Polícia Militar.

Entretanto, por causa da ação dos grevistas, as Estações Bresser-Mooca e Ana Rosa só abriram às 8h40, quando deveriam começar a operar às 4h40.

Segundo o Metrô, além de impedir a entrada de funcionários e passageiros em três estações, os grevistas também tentaram impedir a saída de um trem que já estava em circulação na Estação Santa Cecília. Ainda de acordo com o Metrô, a PM foi chamada e os grevistas acataram a determinação de liberação do carro de onde os passageiros já tinham desembarcado.

Ao todo, 34 de 68 estações funcionaram ontem de manhã. Como aconteceu nos primeiros dias, a Linha 5-Lilás e a Linha 4-Amarela operaram normalmente, bem como os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A Linhas 1- Azul, 2-Verde e 3-Vermelha operaram com trechos reduzidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas estataisEstatais brasileirasGrevesMetrô de São Paulomobilidade-urbanaTransporte públicotransportes-no-brasil

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua