Polícia Militar do Rio: "precisamos de políticas públicas", defendeu o coronel Íbis Pereira (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 24 de setembro de 2015 às 17h22.
Rio - No próximo fim de semana, a tropa de elite da Polícia Militar, responsável por operações de risco em favelas, vai ser vista ao redor das praias do Rio de Janeiro.
Uma reunião da cúpula da Secretaria Estadual de Segurança, das polícias Militar e Civil e de órgãos de assistência social da Prefeitura define a participação do Comando de Operações Especiais (COE) no policiamento da orla no próximo fim de semana.
Integra o COE o Batalhão de Operações Especiais (o Bope) e o Batalhão de Choque, além do Batalhão de Operações com Cães.
A Operação Verão, que normalmente começa em novembro, foi antecipada em dois meses por causa dos arrastões. O número total de policiais empregados ainda não foi divulgado.
Como foi anunciado na última terça-feira, 22, pelo secretário municipal de Desenvolvimento Social, Adilson Pires, a Prefeitura vai participar da operação com agentes do órgão, responsável por identificar adolescentes em situação de vulnerabilidade, atendê-los e procurar suas famílias.
"Para o curto prazo, a decisão foi antecipar o policiamento de verão. Deveríamos começar na segunda quinzena de novembro e, em função dos acontecimentos, tivemos que antecipar. Mas isso não vai resolver o problema. Precisamos de políticas públicas", defendeu o coronel Íbis Pereira, chefe de gabinete do Comando-Geral da PM.