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Troca de acusações ocorre após destruição de sede no RJ

PSTU acusa integrantes da Frente Independente Popular do Rio de Janeiro de destruir a sede estadual do partido, no centro do Rio


	Partidários do PSTU: integrantes da FIP-RJ negam o ataque ao prédio e acusam militantes do PSTU de agredir três black blocs
 (Divulgação)

Partidários do PSTU: integrantes da FIP-RJ negam o ataque ao prédio e acusam militantes do PSTU de agredir três black blocs (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2014 às 22h10.

Rio de Janeiro - O PSTU acusa integrantes da Frente Independente Popular do Rio de Janeiro (FIP-RJ) de destruir a sede estadual do partido, no centro do Rio, durante uma manifestação promovida ontem para marcar os 50 anos do início da ditadura militar instaurada em 1964. Integrantes da FIP-RJ negam o ataque ao prédio e acusam militantes do PSTU de agredir três black blocs.

"Justamente no dia em que relembrávamos todos os crimes cometidos pela ditadura militar (...) fomos atacados pela FIP, que cumpriu o papel da polícia e do governo neste 1º de abril", diz a nota do PSTU. "Integrantes da FIP tentaram arrombar a nossa sede e arremessaram destroços de madeira entre as grades do portão que acabaram por estourar a vidraça de uma de nossas salas. Além disso, lançaram da rua uma pedra portuguesa que quebrou o vidro da varanda do andar onde está localizada a sede do PSTU. Cerca de 15 integrantes da FIP ingressaram no prédio na tentativa de invasão e mais 30 aguardavam fora dele. Uma covardia total", continua a nota.

"Durante a tentativa de invasão, ameaçaram o nosso presidente estadual Cyro Garcia, que estava no interior do local, e afirmaram que seríamos obrigados a dormir ali para que não fôssemos espancados", afirma o partido. "O PSTU não agrediu absolutamente ninguém. Aqueles que se disseram agredidos foram vistos no IFCS (prédio estudantil onde o grupo se reuniu) sem quaisquer marcas de agressão", continua a nota.

Pelo Facebook, a FIP-RJ afirmou que "derrotada ideológica e moralmente pelas jornadas de junho, quando foi desmascarada como socialista de boca e pacifista burguesa e reformista eleitoreira de fato, tenta a direção do PSTU recuperar alguma credibilidade às custas dos que há meses têm enfrentado nas primeiras linhas a repressão policial, prisões e processos do velho Estado reacionário. E recorrem, sem sentir vergonha, à manipulação e a criminalização de ativistas, exatamente como faz toda a reação. Não é à toa que diversos militantes honestos têm abandonado suas fileiras nos últimos meses."

"Esclareçam o episódio de agressão a três ativistas black blocs por parte de militantes do PSTU ao término da manifestação", exige a entidade, por meio da nota.

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