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Trinta e uma pessoas ficam feridas em protesto no Rio

A ação no centro da capital fluminense reuniu grande número de pessoas que protestavam contra o aumento da passagem, de R$2,75 para R$2,95

Protestos contra a tarifa do transporte acontecem no Rio de Janeiro: dois carros foram queimados e coquetéis molotov foram atirados contra a Assembleia Legislativa do estado. (Tomaz Silva/ABr)

Protestos contra a tarifa do transporte acontecem no Rio de Janeiro: dois carros foram queimados e coquetéis molotov foram atirados contra a Assembleia Legislativa do estado. (Tomaz Silva/ABr)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2013 às 12h27.

Rio de Janeiro – Ao menos 31 pessoas, entre elas 20 policiais militares (PMs), ficaram feridas durante a manifestação no centro da capital, na noite de ontem (17). Onze civis foram encaminhados para o Hospital Municipal Souza Aguiar, na Praça da República. A Secretaria Municipal de Saúde informou que oito pessoas já foram liberadas e três permanecem internadas na unidade, com quadro estável.

José Mauro Valente, baleado no tórax, foi submetido a uma cirurgia e seu estado de saúde é estável; Leandro Zalombinho foi atingido por um tiro na coxa esquerda e também tem situação estável; Gleison de Oliveira está na ala ortopédica e os médicos ainda avaliam se haverá necessidade de cirurgia. Ele ficou ferido depois de cair de uma escada.

Segundo a Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro, os 20 PMs feridos foram socorridos no local e alguns foram levados para hospitais da cidade. Um deles teve o braço quebrado após ser espancado por um grupo de manifestantes e outro foi ferido na cabeça. A secretaria ainda não informou o estado de saúde dos policiais.

A ação no centro da capital fluminense reuniu grande número de pessoas que protestavam contra o aumento da passagem, de R$2,75 para R$2,95, e os gastos excessivos para a realização da Copa do Mundo e da Copa das Confederações no Brasil. Por volta das 20h, o ato ficou violento. Dois carros foram queimados e coquetéis molotov foram atirados contra a Assembleia Legislativa do estado. O Paço Imperial, na Praça XV, a Igreja do Carmo, agências bancárias e estabelecimentos comerciais também foram alvo de manifestantes.

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