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Tribunal confirma condenações de Vaccari, Santana e Mônica Moura

No julgamento das apelações, os desembargadores decidiram aumentar a pena de João Vaccari Neto de 10 anos para 24 anos de prisão

João Vaccari: ação refere-se a propinas pagas pelo grupo Keppel em contratos celebrados com a empresa Sete Brasil Participações (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

João Vaccari: ação refere-se a propinas pagas pelo grupo Keppel em contratos celebrados com a empresa Sete Brasil Participações (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 7 de novembro de 2017 às 13h58.

Brasília - O Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-4) confirmou as condenações do ex-tesoureiro petista João Vaccari, do casal de publicitários João Santana e a mulher dele, Mônica Moura, e do operador Zwi Skorniczi, considerados culpados anteriormente em sentença do juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba.

A ação refere-se a propinas pagas pelo grupo Keppel em contratos celebrados com a empresa Sete Brasil Participações para o fornecimento de sondas para a utilização pela Petrobras na exploração do petróleo na camada do pré-sal. Os pagamentos teriam ocorrido por meio de contas secretas no exterior e outra parte teria ido para o PT.

No julgamento das apelações, os desembargadores do TRF-4 decidiram aumentar a pena por corrupção passiva de João Vaccari Neto de 10 anos para 24 anos de prisão. De João Santana e Mônica Moura, as condenações foram mantidas em 8 anos e 4 meses. Do operador Zwi Skornicki, a pena por corrupção ativa foi mantida em 15 anos e 6 meses.

A execução da pena poderá ser iniciada pela Justiça Federal de Curitiba após o julgamento de dois recursos ainda cabíveis, os embargos de declaração e os embargos infringentes.

Redução de Pena

Em outro julgamento, o TRF-4 decidiu reduzir as penas do ex-senador Gim Argello, do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro e dos executivos do grupo UTC Ricardo Pessoa e Walmir Santana.

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