Brasil

TRF2 mantém prisão do empresário do setor de ônibus do Rio

Jacob Barata Filho é acusado de pagar propinas milionárias a políticos para manutenção de tarifas maiores e obter outras vantagens

Prisões: o argumento da defesa não convenceu a maioria dos desembargadores (foto/Thinkstock)

Prisões: o argumento da defesa não convenceu a maioria dos desembargadores (foto/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 26 de julho de 2017 às 15h39.

Desembargadores do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF 2) mantiveram, em julgamento nesta quarta-feira (26), a prisão do empresário do setor de ônibus Jacob Barata Filho.

Ele está preso desde o dia 2 deste mês. Barata foi detido no Aeroporto Internacional do Galeão, quando se preparava para viajar a Portugal.

O empresário foi preso na Operação Ponto Final, um desdobramento da Lava Jato que investiga a relação criminosa entre empresários de transporte público com o pagamento de propinas milionárias a políticos para manutenção de tarifas maiores e obter outras vantagens.

O advogado José Carlos Tórtima, que defendeu Barata, com pedido de habeas corpus, argumentou que seu cliente não fazia parte da classe de criminosos contumazes, como assassinos em série e traficantes, e pediu que ele fosse transferido para prisão domiciliar, sob fiança e com uso de tornozeleira eletrônica.

Porém, o argumento da defesa não convenceu a maioria dos desembargadores, que mantiveram a prisão preventiva de Barata, considerado o maior empresário do ramo de ônibus do estado do Rio e um dos maiores do Brasil.

Votaram contra o habeas corpus os desembargadores Abel Gomes e Paulo Espírito Santo.

Votou pela concessão de prisão domiciliar o presidente da turma, desembargador Ivan Athié.

O advogado de Barata disse que vai apelar ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Acompanhe tudo sobre:EmpresáriosPrisõesRio de JaneiroTransporte público

Mais de Brasil

Dino cobra de 10 estados relatório explicando as razões por trás dos altos indíces de incêndios

STF retoma julgamento sobre ampliação do foro privilegiado; mudança pode impactar casos de Bolsonaro

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio