Brasil

Trezentos agentes de risco nuclear vão atuar na Rio 2016

Os agentes utilizarão equipamentos de detecção de radiação cedidos pela Agência Internacional de Energia Atômica


	Rio 2016: além dos agentes da Cnen, policiais, profissionais de saúde e militares foram treinados para o uso de equipamentos especiais
 (Getty Images)

Rio 2016: além dos agentes da Cnen, policiais, profissionais de saúde e militares foram treinados para o uso de equipamentos especiais (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2016 às 11h40.

Cerca de 300 agentes da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) atuarão nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Eles trabalharão na prevenção, identificação e resposta a situação de emergência e de riscos nucleares, segundo informou a agência governamental.

As equipes da Cnen atuarão nos locais de competição, de treinamento, do Centro Internacional de Transmissão (IBC) e na Vila Olímpica, no Rio de Janeiro. Além disso, eles também serão destacados para os estádios de futebol nas outras cinco cidades-sede desse esporte: Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Salvador e São Paulo.

Os agentes foram treinados por profissionais do Departamento de Energia dos Estados Unidos, na última semana. Eles utilizarão equipamentos de detecção de radiação cedidos pela Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea).

Além dos agentes da Cnen, 3 mil militares da Força Nacional de Segurança, 500 profissionais de saúde e 150 policiais federais foram treinados para o uso de equipamentos detectores de radiação.

A Cnen já havia atuado de forma semelhante nos Jogos Panamericanos Rio 2007, na Jornada Mundial da Juventude, também no Rio, em 2013, na Copa das Confederações, naquele mesmo ano, e na Copa do Mundo, em 2014.

Os Jogos Olímpicos terão competições entre os dias 3 e 21 de agosto. Já os Jogos Paralímpicos serão realizados de 7 a 18 de setembro.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaEnergia nucleargestao-de-negociosInfraestruturaOlimpíada 2016OlimpíadasPlanejamentoseguranca-digital

Mais de Brasil

'Tentativa de qualquer atentado contra Estado de Direito já é crime consumado', diz Gilmar Mendes

Entenda o que é indiciamento, como o feito contra Bolsonaro e aliados

Moraes decide manter delação de Mauro Cid após depoimento no STF

Imprensa internacional repercute indiciamento de Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe