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Três Poderes devem fechar acordo para liberar emendas até amanhã, com votação na próxima semana

Fase final do acordo foi decidida após reunião entre Barroso, Arthur Lira, Rodrigo Pacheco, Jorge Messias e Flávio Dino

STF e Congresso: fase final de acordo para regularizar emendas parlamentares (Fabio Rodrigues Pozzenon/Agência Brasil)

STF e Congresso: fase final de acordo para regularizar emendas parlamentares (Fabio Rodrigues Pozzenon/Agência Brasil)

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Publicado em 23 de outubro de 2024 às 20h14.

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O Supremo Tribunal Federal (STF) informou nesta quarta-feira, 23, que o governo federal e o Congresso Nacional estão na fase de conclusão de um acordo para regularizar a liberação das emendas parlamentares que foram suspensas pela Corte.

Em nota conjunta à imprensa, os Três Poderes indicaram que o texto final do acordo deve ser finalizado até amanhã, 24, e votado na semana que vem pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.

Reunião decisiva entre Poderes

A fase final do acordo foi definida após uma reunião entre os presidentes do Supremo, Luís Roberto Barroso; da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Também participaram do encontro o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o ministro do STF, Flávio Dino, relator do caso.

Após o fechamento do acordo, Flávio Dino avaliará as cláusulas e as submeterá ao plenário do STF para votação. Ainda não há prazo definido para a deliberação.

Histórico das emendas RP 8 e RP 9

Em dezembro de 2022, o STF declarou inconstitucionais as emendas conhecidas como RP 8 e RP 9. Em resposta, o Congresso aprovou uma resolução alterando as regras de distribuição de recursos das emendas de relator, para atender à decisão da Corte. No entanto, o Psol, partido responsável pela ação contra as emendas, afirmou que a decisão ainda não foi cumprida integralmente.

Suspensão e novas regras de controle

Com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, relatora original do caso, Flávio Dino assumiu a condução do processo. Em agosto deste ano, Dino suspendeu as emendas e determinou que os repasses seguissem critérios de rastreabilidade.

Ele também exigiu que a Controladoria-Geral da União auditasse os repasses realizados pelos parlamentares por meio das emendas do orçamento secreto.

*Com informações da Agência Brasil.

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