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Trem-bala deve ter decisão na próxima semana, diz EPL

A Empresa de Planejamento e Logística confirmou que o consórcio espanhol já entregou carta-compromisso garantindo a sua participação na disputa em uma nova data


	Trilhos de trem: Dilma Rousseff pode decidir nesta semana sobre um eventual adiamento do leilão do trem-bala
 (Antonio Heredia/Bloomberg)

Trilhos de trem: Dilma Rousseff pode decidir nesta semana sobre um eventual adiamento do leilão do trem-bala (Antonio Heredia/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2013 às 14h25.

Brasília - Como a presidente Dilma Rousseff está em viagem ao Rio Grande do Sul, a decisão sobre um eventual adiamento do leilão do trem-bala deve ser tomada apenas na próxima semana, avaliou nesta sexta-feira o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo.

Ele confirmou que o consórcio espanhol já entregou ao governo uma carta-compromisso garantindo a sua participação na disputa em uma nova data.

Bernardo voltou a dizer que, se houver um novo adiamento da disputa do Trem de Alta Velocidade (TAV) que ligará Campinas a São Paulo e o Rio de Janeiro, o prazo máximo deve ser de 90 dias.

"Os consórcios tiveram oito meses para montar suas propostas.Além disso, seria uma 'sacanagem' com os grupos que estão dispostos a participar até mesmo agora", completou. Segundo ele, essa nova postergação não atrapalharia o cronograma de construção do projeto, previsto para entrar em operação comercial na metade de 2020.

Por enquanto, apenas os franceses estariam confirmados para o leilão marcado para o dia 19 de setembro - com a entrega das propostas na próxima sexta-feira (16 de agosto). "Mas outro grupo estava correndo para finalizar uma proposta", ponderou Bernardo.

Nesta quinta-feira, 08, a Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, revelou que os espanhóis buscavam concluir uma proposta caso o leilão não seja adiado. "E os coreanos sumiram, mas podem aparecer do nada no dia de entrega das propostas, pois eles conhecem os termos da concessão", acrescentou Bernardo.

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