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Transportadores pedem que grevistas liberem combustível e itens de saúde

Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos pediu para manifestantes avaliarem greve, lembrando que a categoria pode perder "conquistas históricas"

Caminhoneiros: há ainda 594 pontos de aglomeração de caminhoneiros em rodovias federais, segundo balanço da PRF (Washington Alves/Reuters)

Caminhoneiros: há ainda 594 pontos de aglomeração de caminhoneiros em rodovias federais, segundo balanço da PRF (Washington Alves/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de maio de 2018 às 21h59.

A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) divulgou nota nesta segunda-feira (28) em que pede que as bases da entidade que não concordarem com a proposta do governo, anunciada ontem, liberem a circulação de alguns itens nos pontos de bloqueio em rodovias. Entre os itens listados para liberação, estão "combustíveis de toda espécie, inclusive gás de cozinha, produtos destinados à merenda escolar, produtos e alimentos destinados à saúde pública e hospitais, leite e caminhão carregado com adesivo identificador da Defesa Civil".

"A CNTA pede conscientização de todos os caminhoneiros para que avaliem com cuidado suas decisões sobre a continuidade ou não da paralisação, sob pena de perdermos essas conquistas históricas da categoria", acrescenta a nota. No balanço de hoje divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), há ainda 594 pontos de aglomeração de caminhoneiros em rodovias federais no Brasil, mas sem bloqueio total das vias.

Outra entidade representativa dos motoristas autônomos de carga, a Associação Brasileira de Caminhoneiros (ABCam), denunciou, mais cedo, que grupos políticos estão infiltrados nos bloqueios das estradas com o objetivo de prolongar as paralisações e desestabilizar o governo federal.

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