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Transmissão atrasada de energia eólica do RN é integrada

A integração da linha ao sistema elétrico nacional permitirá o início da operação de mais de 500 megawatts (MW) em usinas eólicas


	Energia eólica: o prazo original para entrada em operação da linha e da subestação era maio de 2012
 (Wikimedia Commons)

Energia eólica: o prazo original para entrada em operação da linha e da subestação era maio de 2012 (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2014 às 17h54.

São Paulo - Uma linha de transmissão e uma subestação da Chesf que estavam atrasadas para entrar em operação no Rio Grande do Norte foram integradas ao sistema elétrico nacional na última sexta-feira e permitirão o início da operação de mais de 500 megawatts (MW) em usinas eólicas.

A linha de transmissão Extremoz II/João Câmara II e a subestação João Câmara II, da Chesf, subsidiária do grupo Eletrobras, foram integradas ao sistema elétrico nacional às 2h59 de 28 de fevereiro, segundo informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

O prazo original para entrada em operação da linha e da subestação era maio de 2012, segundo dados de relatório de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de 12 de fevereiro.

Entre os empreendimentos que aguardavam a entrada em operação da subestação para iniciar a geração de energia estão 188 megawatts (MW) do Complexo Santa Clara, da CPFL Renováveis, e 145,2 MW da Desa Dobrevê Energia, empresa que será incorporada pela CPFL Renováveis, conforme anunciado em meados de fevereiro.

Além disso, outros 170 MW de parques da Serveng se conectarão à subestação.

Segundo relatório de fiscalização da Aneel, a estimativa é de que os parques mencionados entrem em operação a partir de 22 de abril.

O início da operação em testes do Complexo Santa Clara foi autorizado pela Aneel para ocorrer a partir de 1o de março, e a empresa informou, por meio de comunicado, que a operação comercial somente poderá ser efetuada após a conclusão da fase de testes.

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