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Transição no Meio Ambiente foi pacífica, diz Sarney Filho

O ministro do Meio Ambiente disse que a transição no ministério para o novo governo foi “bem pacífica, bem civilizada”


	José Sarney Filho: “no nosso ministério não houve nenhum tipo de grosseria, falta de cuidados"
 (Antonio Cruz/ABr)

José Sarney Filho: “no nosso ministério não houve nenhum tipo de grosseria, falta de cuidados" (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2016 às 22h39.

O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, que comanda a pasta há uma semana, disse hoje (19) que a transição no ministério para o novo governo foi “bem pacífica, bem civilizada”. A pasta era comandada pela ministra Izabella Teixeira desde o primeiro mandato da presidenta afastada Dilma Rousseff.

“No nosso ministério não houve nenhum tipo de grosseria, falta de cuidados. Ao contrário, nossa transição foi bem pacífica, bem civilizada, como devem ser todas as transições do Poder Público”, contou. Segundo Sarney Filho, a conversa com a ex-ministra sobre as informações da pasta durou quatro horas.

Nos próximos 15 dias, o ministro pretende reunir todos os secretários estaduais de Meio Ambiente do país para discutir ações em andamento e projetos. “Vamos ter a oportunidade de discutir e conversar a respeito da implementação de vários programas e do que vamos fazer conjuntamente. O momento exige transparência, cooperação, seriedade e atitudes. Então, dentro desses princípios, vamos tentar construir uma agenda ambiental que seja a favor do país". 

Mata Atlântica

Sarney Filho participou nesta quinta-feira do 2º Encontro de Secretários de Meio Ambiente dos Estados da Mata Atlântica e disse que a lei que protege o bioma, promulgada em 2006, é uma referência para a implementação da legislação ambiental.

“Em um país onde em geral muitas das leis não pegam, e em particular, as leis ambientais não são cumpridas, a Lei da Mata Atlântica pegou, mas não imediatamente, não sem percalços mas de forma gradual e sólida. Por isso tenho usado a Lei da Mata Atlântica como uma referência na elaboração de novas leis voltadas para os biomas nacionais”, disse.

“O espírito da Lei da Mata Atlântica é colocar o Poder Público, os poderes públicos em consonância com a sociedade civil organizada e a partir daí fazer com que a lei seja cumprida e se escopo seja alcançado”, acrescentou.

No encontro, os secretários de Meio Ambiente da região da Mata Atlântica fizeram um balanço das ações tomadas no último ano para ampliar a cobertura vegetal do bioma e chegar ao desmatamento ilegal zero na área até 2018.

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