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Traficantes ocuparam estações do BRT do Rio durante greve, diz secretário

Secretário municipal da Casa Civil do Rio disse que traficantes ameaçaram funcionários do BRT e transformaram estações em "grandes lojas do tráfico"

BRT: ocupação aconteceu quando corredor de ônibus ficou interrompido por falta de combustível (Divulgação/Facebook/Divulgação)

BRT: ocupação aconteceu quando corredor de ônibus ficou interrompido por falta de combustível (Divulgação/Facebook/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de maio de 2018 às 18h04.

Traficantes ameaçaram funcionários do BRT (corredor de ônibus expresso) Transoeste, na zona oeste do Rio, e transformaram estações em "grandes lojas do tráfico de drogas", segundo afirmou nesta terça-feira, 29, o secretário municipal da Casa Civil do Rio, Paulo Messina.

Conforme o secretário, essa ocupação aconteceu nos últimos dias, quando o BRT ficou interrompido por falta de combustível. O serviço está sendo retomado, mas nas 22 estações situadas no trecho entre a estação Cesarão 1 e o terminal Campo Grande os ônibus não voltaram a circular regularmente por ordem do tráfico.

Segundo Messina, a prefeitura do Rio acionou a secretaria estadual de Segurança para que garanta a retomada da circulação dos coletivos.

"Ao ser questionado sobre o déficit do BRT no atendimento na região da Avenida Césario de Melo, o consórcio disse que todas essas estações foram tomadas pelo tráfico de drogas. As estações viraram quiosques, grandes lojas do tráfico de drogas, e o poder público perdeu o controle. O BRT informou que não está conseguindo operar por conta disso e a gente criou um grupo de trabalho para pedir socorro às forças de segurança, para que a gente retome os espaços e retome a operação. Traficantes estão ameaçando os funcionários do BRT e está impossível operar. A concessionária tem sua segurança patrimonial, mas essa é uma questão de segurança pública e nós precisamos do socorro do Estado", afirmou, durante entrevista coletiva.

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