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Trabalharei para aprovar reformas no Congresso, diz Imbassahy

O novo ministro da Secretaria de Governo tem como foco as reformas da Previdência e trabalhista, que estão em andamento no Congresso

Imbassahy: o ministro disse que vai auxiliar o Planalto com as negociações nas duas Casas Legislativas

Imbassahy: o ministro disse que vai auxiliar o Planalto com as negociações nas duas Casas Legislativas

AB

Agência Brasil

Publicado em 3 de fevereiro de 2017 às 15h58.

Ao tomar posse, nesta sexta-feira (3), como novo ministro da Secretaria de Governo, o deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB-BA) disse que vai trabalhar para ajudar o governo a aprovar as reformas da Previdência e trabalhista.

As duas reformas estão em tramitação no Congresso Nacional, e a intenção do governo é que sejam aprovadas até o final do semestre.

Imbassahy, que deixou a vaga de deputado para assumir o ministério, disse que vai auxiliar o Planalto com as negociações nas duas Casas Legislativas, começando pela reforma da Previdência, que tramita na Câmara.

"Foi feita uma proposta muito bem elaborada pelo Executivo, e cabe agora à Câmara abrir esse debate. As divergências todas vão ser colocadas até chegarmos a uma decisão de interesse nacional."

Imbassahy vai ocupar o lugar de Geddel Vieira Lima, que pediu demissão do cargo após ser acusado pelo então ministro da Cultura, Marcelo Calero, de fazer pressão política para benefício próprio em um empreendimento imobiliário em Salvador.

A nomeação ocorreu após a recondução de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara dos Deputados ontem (2). Imbassahy, de 68 anos, terá como principal missão conduzir a articulação política do governo.

Engenheiro eletricista, Imbassahy foi deputado estadual, governador da Bahia, cargo que assumiu em 1994, com a renúncia do então governador Antonio Carlos Magalhães e do vice Paulo Souto, e prefeito de Salvador, eleito por dois mandatos consecutivos, de 1º de janeiro de 1997 a 1º de janeiro de 2005.

Questionado sobre reclamações da base aliada ao apoio do Planalto à reeleição de Maia, Imbassahy negou que a ação tenha gerado "fissuras" na base aliada.

"Não há fissura, o que houve foi uma disputa natural por uma posição na Mesa Diretora da Câmara, mas isso não tem repercussão na votação dos projetos", afirmou.

Imbassahy disse que vai conversar com a base do governo em busca de unidade. "Tenho que conversar com esses aliados, ouvi-los, receber as críticas e fazer o debate de convencimento", disse.

"Acabei de ser nomeado e ainda vou ter uma conversa mais aprofundada com o presidente, provavelmente hoje, para que ele possa dar orientação", disse.

Além de Imbassahy, tomaram posse nesta sexta-feira Wellington Moreira Franco como ministro da Secretaria-Geral da Presidência e a desembargadora Luislinda Valois como ministra dos Direitos Humanos.

Também filiada ao PSDB, Luislinda chefiava a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Ministério da Justiça. Com Imbassahy e Luislinda, o PSDB passa a comandar cinco pastas, uma a menos que o PMDB.

Alexandre de Moraes, atual ministro da Justiça e Cidadania, tomou posse no mesmo ministério, cujas atribuições foram ampliadas e passou a se chamar Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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