Brasil

Trabalhadores da construção entram em greve na Bahia

Durante o dia, grupos de trabalhadores da construção civil de Salvador promoveram passeatas pelas principais vias da cidade

Os empregadores, por outro lado, acenaram com aumento que repõe o INPC do período, 6,46% (Cristiano Mariz/VOCÊ S/A)

Os empregadores, por outro lado, acenaram com aumento que repõe o INPC do período, 6,46% (Cristiano Mariz/VOCÊ S/A)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2011 às 19h25.

Salvador - Os trabalhadores da construção civil da Bahia iniciaram hoje greve por tempo indeterminado para tentar cobrar das empresas reajuste salarial de pelo menos 15%. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção e da Madeira do Estado da Bahia (Sintracom-BA), a reivindicação inicial era de reajuste de 18,7% - a soma entre a inflação acumulada e o crescimento da indústria da construção no Estado no período -, mas o sindicato concordou em pedir 15% de aumento nos salários.

Os empregadores, por outro lado, acenaram com aumento que repõe o INPC do período, 6,46%, mas dizem aceitar a negociação de um índice de reajuste real. A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) da Bahia chegou a mediar reuniões entre os sindicatos e propôs reajuste de 10,7%, que foi negado pelas duas partes.

O Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon-BA) ameaça não pagar os dias que os funcionários estiverem parados, sob a alegação de que as negociações não foram concluídas e que as paralisações dos cerca de 14 mil empregados do setor no Estado vão provocar grandes prejuízos.

Durante o dia, grupos de trabalhadores da construção civil de Salvador promoveram passeatas pelas principais vias da cidade. Na Avenida Paralela, a mais movimentada da capital baiana e principal eixo de desenvolvimento imobiliário de Salvador, 4 mil operários participaram de uma caminhada de protesto pela manhã, provocando grandes congestionamentos. À tarde, as manifestações concentraram-se no centro da cidade.

Acompanhe tudo sobre:Construção civilGrevesIndústriaIndústrias em geral

Mais de Brasil

Fuad Noman tem 46% e Bruno Engler, 45%, no segundo turno em BH, diz pesquisa Real Time Big Data

Pimentel tem 49% e Graeml, 44,9%, no segundo turno em Curitiba, diz pesquisa AtlasIntel

Auxílio-doença pode ser solicitado em 2,6 mil agências dos Correios; saiba como

Nunes tem 53,3% e Boulos, 39,2%, no segundo turno em SP, diz Paraná Pesquisas