Alexandre Tombini, durante sua apresentação na equipe econômica do governo Dilma (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)
Da Redação
Publicado em 24 de novembro de 2010 às 16h58.
Brasília – O indicado por Dilma Rousseff para ocupar a Presidência do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, garantiu que a autonomia da instituição financeira se manterá em sua futura gestão. Essa autonomia, segundo Tombini, foi um dos pontos destacados pela presidente eleita ao fazer o convite.
“A presidenta Dilma disse que nesse regime econômico consolidado pelo qual o Brasil passa não existe meia autonomia. É autonomia total”, disse Tombini na entrevista coletiva concedida hoje (23) após o anúncio de sua indicação.
“Essa autonomia é da natureza do regime. Não é uma autonomia de objetivos, Quem garante o objetivo é a sociedade e o governo por meio do Conselho Monetário Nacional (CNM). Mas para atingir esses objetivos, o trabalho é do Banco Central”.
Tombini disse que a instituição perseguirá o controle da inflação dentro da meta. Para o próximo ano, a meta está definida em 4,5%. “Dilma espera que o Banco Central cumpra seu papel de manter a meta de inflação em 4,5%”, informou.
O futuro presidente do BC terá ainda que ser avaliado em uma sabatina no Senado que tem a atribuição de aprovar sua indicação. Tombini também ressaltou que o regime econômico atual está baseado em três pilares bem definidos: estabelecimento de metas de inflação, transparência e prestação de contas.