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Toffoli mantém suspensão de entrevistas de Lula na prisão

A decisão do presidente da corte vale até que a questão seja julgada no plenário

O presidente do STF, Dias Toffoli, decidiu manter suspensa a determinação do ministro Ricardo Lewandowski (Carlos Humberto/SCO/STF/VEJA)

O presidente do STF, Dias Toffoli, decidiu manter suspensa a determinação do ministro Ricardo Lewandowski (Carlos Humberto/SCO/STF/VEJA)

AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de outubro de 2018 às 06h00.

Última atualização em 2 de outubro de 2018 às 08h12.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, decidiu na noite desta segunda-feira (1º) manter suspensa a determinação do ministro Ricardo Lewandowski que autorizou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a conceder entrevistas à imprensa dentro da cela da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba.

Com o entendimento, é a segunda vez que uma decisão de Lewandowski, que liberava as entrevistas, é derrubada por um colega do STF. Antes do despacho de Toffoli, o ministro Luiz Fux atendeu a um pedido liminar feito pelo Partido Novo e também derrubou a autorização para que o ex-presidente possa dar entrevistas.

A decisão do presidente vale até que a questão seja julgada no plenário da Corte e foi tomada após o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, questionar qual decisão deveria ser cumprida.

Desde 7 de abril, Lula cumpre, na capital paranaense, pena de 12 anos e um mês de prisão, imposta pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP).

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