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Tiroteio no Morro do Pavão-Pavãozinho, no Rio, deixa 1 morto

Um homem morreu e outro ficou ferido em um tiroteio entre a polícia e uma facção de traficantes no Morro do Pavão-Pavãozinho, que fica em Copacabana, no Rio

Favela no Rio de Janeiro: moradores contestam a versão policial e dizem que o homem morto de 33 anos não tinha ligação com o tráfico (Wikimedia Commons)

Favela no Rio de Janeiro: moradores contestam a versão policial e dizem que o homem morto de 33 anos não tinha ligação com o tráfico (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 12h44.

Rio de Janeiro - Um homem morreu e outro ficou ferido em um tiroteio nesta quinta-feira entre a polícia e uma facção de traficantes no Morro do Pavão-Pavãozinho, que fica em Copacabana, informaram fontes oficiais.

A troca de tiros foi registrada na madrugada desta quinta-feira no morro Pavão-Pavãozinho, comunidade que conta com uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) desde 2009.

O homem morto no confronto foi identificado como Thomas Rodrigues Martins, um morador da favela que, de acordo com a Polícia, teria sido preso em três ocasiões, uma por roubo e outras duas por tráfico de drogas. Alguns moradores, no entanto, contestam a versão e dizem que o homem de 33 anos não tinha ligação com o tráfico.

De acordo com a versão policial, Thomas portava um fuzil e fazia parte de uma quadrilha que insiste em vender drogas na favela, apesar da suposta expulsão das facções que agiam no local.

Segundo o comando da UPP do bairro, outro dos supostos narcotraficantes que enfrentaram a polícia ficou ferido na troca de tiros mas fugiu antes de ser detido ou levado a um posto médico.

Alguns moradores do bairro carregaram o corpo da vítima e tentaram usá-lo para bloquear o a rua para protestar contra a suposta violência policial, mas foram impedidos pela polícia.

Apesar do comando da Polícia Militar do Rio ter enviado 20 homens para o bairro para reforçar a presença policial, vários comerciantes da favela e das ruas de Copacabana próximas preferiram manter as portas de seus estabelecimentos fechadas por medo de novos incidentes. 

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